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Pelo menos 19 mortos em novo ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Jabalia, em Gaza

© AP Photo / Hatem AliPalestinos procuram por sobreviventes após ataque aéreo israelense em campo de refugiados de Rafah, em 12 de outubro de 2023
Palestinos procuram por sobreviventes após ataque aéreo israelense em campo de refugiados de Rafah, em 12 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.11.2023
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Pelo menos 19 pessoas morreram, nesta quarta-feira (8), em consequência de um ataque aéreo israelense contra um edifício residencial localizado no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério do Interior do Hamas.
Jabalia já foi alvo de ataques israelenses em diversas ocasiões. Antes do bombardeio de hoje, em 4 de novembro, pelo menos 20 mortes, incluindo crianças, devido a um atentado contra uma das escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), localizada no mesmo terreno.
Anteriormente, bombardeios em 31 de outubro e 1º de novembro contra o campo de refugiados geraram comoção internacional, além de condenação da ONU e de vários países. Os ataques de Israel deixaram pelo menos 195 civis mortos, mais de 700 feridos e 120 desaparecidos, segundo o movimento islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Palestinos procuram sobreviventes após um ataque aéreo israelense em prédios no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2023
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Ataques a campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, já deixaram pelo menos 195 palestinos mortos
As Forças de Defesa de Israel (FDI) justificaram o ataque como tentativa de liquidar um líder do Hamas e afirmaram que as mortes de civis foram uma "tragédia de guerra".

Mas de 12 mil mortes desde o Início do conflito

Em 7 de Outubro, o movimento palestino Hamas lançou milhares de mísseis a partir da Faixa de Gaza, em um ataque sem precedentes, e realizou uma incursão armada nas zonas da fronteira sul de Israel, matando centenas de pessoas e tomando mais de 200 como reféns.
Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país estava em guerra e mobilizou 300 mil reservistas. Desde então, as Forças de Defesa de Israel (FDI) fizeram milhares de ataques aéreos e, posteriormente, entraram em Gaza por terra, na segunda fase da guerra.
Desde 9 de outubro, Israel mantém o enclave palestino sem abastecimentos básicos, embora no dia 16 tenha reiniciado fornecimento parcial de água ao sul de Gaza, onde estão centenas de milhares de civis deslocados.
O porta-voz do Exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, fala à imprensa no Kirya, que abriga o Ministério da Defesa de Israel, em Tel Aviv. Israel, 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.11.2023
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Porta-voz do Exército israelense afirma que Hamas 'perdeu o controle' do norte de Gaza
Até o momento, segundo dados das autoridades palestina e israelense, as hostilidades causaram mais de 1,4 mil mortes e 5,5 feridos em Israel, e mais de 10,5 mil mortes, na Faixa de Gaza, incluindo mais de 4 mil crianças, e mais de 26,4 mil feridos.
Israel sofreu pressão de alguns de seus aliados mais próximos nesta quarta-feira (8) para realizar um cessar fogo, como o G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que apelou pela entrega "desimpedida" de alimentos, água, medicamentos e combustível, além de "pausas humanitárias" nos combates.
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