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Reino Unido condena polícia por liberar protestos pró-Palestina; Índia proíbe manifestações

© AP Photo / David CliffProtesto na Inglaterra reuniu milhares de apoiadores do povo palestino que pediam fim da guerra. Londres, 21 de outubro de 2023
Protesto na Inglaterra reuniu milhares de apoiadores do povo palestino que pediam fim da guerra. Londres, 21 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.11.2023
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Em um movimento bem diferente quando comparado à retaliação — ou a falta dela — por protestos pró-Ucrânia, Nova Deli e Londres tentam conter manifestações pró-Palestina em seus territórios.
Das capitais ocidentais aos Estados muçulmanos, as manifestações de protesto contra a guerra Israel-Hamas chegaram às manchetes em todo o mundo. No entanto, um lugar conhecido por sua posição vocal pró-Palestina tem estado visivelmente quieto: a Caxemira controlada pela Índia.
Isso acontece porque as autoridades indianas proibiram qualquer protesto de solidariedade aos palestinos na região e pediram aos pregadores muçulmanos que não mencionassem o conflito em seus sermões, disseram residentes e líderes religiosos segundo a Bloomberg.
Entretanto, mesmo fora de Caxemira, as autoridades indianas interromperam em grande parte os protestos que expressavam solidariedade à Palestina desde o início da guerra, alegando a necessidade de manter a harmonia comunitária, a lei e a ordem.
Algumas pessoas foram brevemente detidas pela polícia por participarem das ações, mesmo em estados governados por partidos da oposição. O único estado onde ocorreram protestos massivos foi o sul de Kerala, justamente por ter a oposição em sua administração, sublinha a mídia.
Manifestantes seguram cartazes enquanto caminham pela Ponte de Westminster com o Palácio de Westminster, sede das Casas do Parlamento, durante uma 'Marcha pela Palestina' em Londres, em 28 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2023
Panorama internacional
Londres e Istambul têm ruas tomadas por dezenas de milhares de manifestantes pró-Palestina (VÍDEOS)
No Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, diz que responsabilizará o comissário da Polícia Metropolitana por sua decisão de permitir que uma manifestação em massa contra a guerra Israel-Hamas aconteça no sábado (11).
Sunak afirmou que uma marcha no Dia do Armistício seria "provocativa e desrespeitosa", mas os organizadores resistiram aos apelos dele e aos da Polícia Metropolitana para adiar a manifestação, reporta o jornal The Times of Israel.
O chefe da Polícia Metropolitana, Mark Rowley, disse que o comício não atinge o limite para solicitar uma ordem do governo para impedi-lo de prosseguir, e uma proibição seria um "último recurso incrivelmente raro".
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