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Mais da metade dos hospitais da Faixa de Gaza encerraram funcionamento, relata ONU

© AP Photo / Adel HanaMédicos palestinos tratam de bebê prematuro no hospital Al-Aqsa. Faixa de Gaza, 22 de outubro de 2023
Médicos palestinos tratam de bebê prematuro no hospital Al-Aqsa. Faixa de Gaza, 22 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2023
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Em postagem nas redes sociais, a Organização das Nações Unidas (ONU) pontuou, nesta terça-feira (14), que 22 dos 36 hospitais na Faixa de Gaza deixaram de funcionar, aumentando as chances de um colapso médico total.
Agora, de 14 hospitais que permanecem abertos, a maioria deles "mal têm suprimentos suficientes para conduzir cirurgias críticas, que salvam vidas, e prestar cuidados de internamento, incluindo outros tratamentos intensivos", detalhou a organização na rede social X (antigo Twitter).
Em relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA, na sigla em inglês) compartilhado mais cedo, foi detalhado que 9 (dos 22) centros de saúde da UNRWA ainda estavam operando nas zonas central e sul de Gaza, mas que os números atualizados sobre pacientes não podiam ser comunicados devido à falta de energia para sistematização.
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Estima-se, ainda, que a partir de hoje (14) todas as reservas de combustível dos centros de saúde acabem, fazendo com que a operação dos postos dependam "inteiramente da energia solar, que se destina apenas a um funcionamento mínimo".
"A funcionalidade da energia solar não é garantida", completa o documento, "pois qualquer mau funcionamento e/ou falha da bateria causará a parada completa de toda a operação".
Desde o início do confronto, segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina, mais de 11 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, e acredita-se que dois terços das vítimas sejam crianças e mulheres.
Meninas refugiadas na Escola Preparatória de Meninas Rimal, da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), em Gaza (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2023
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