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Ocupar Gaza seria um grande erro, isso não funcionaria, diz Biden a Netanyahu

© AP Photo / Miriam AlsterJoe Biden e Benjamin Netanyahu
Joe Biden e Benjamin Netanyahu  - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2023
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O mandatário norte-americano deixou alguns apontamentos ao líder israelense, que tem defendido uma abordagem dura e criticada internacionalmente contra o Hamas.
Joe Biden, presidente dos EUA, disse que deixou claro a Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, que ocupar Gaza seria "um grande erro", e que a solução de dois Estados era a única maneira de pôr fim ao conflito israelo-palestino.
Biden afirmou ter discutido com os líderes israelenses a necessidade de "ser incrivelmente cuidadoso" em suas ações no hospital. Israel declara que o grupo palestino Hamas construiu o quartel-general militar dentro de suas instalações. As autoridades do hospital e o Hamas, que controla Gaza, negam a alegação.
O então vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apertam as mãos no gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém, em 9 de março de 2016 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2023
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"Deixei claro para os israelenses que acho que é um grande erro eles pensarem que vão ocupar e manter Gaza", disse Biden em uma coletiva de imprensa em São Francisco, Califórnia, enquanto as Forças de Defesa de Israel (FDI) continuavam seu ataque ao Hospital al-Shifa de Gaza.
"Não acho que isso funcione", acrescentou ele. Netanyahu disse no início deste mês que, após a guerra, Gaza teria que ser "desmilitarizada, desradicalizada e reconstruída" e que Israel precisaria encontrar um "governo civil" para governar o enclave, que tem sido governado pelo Hamas desde 2006.
O premiê israelense também garantiu que não havia nenhum plano para "ocupar" Gaza, onde as forças israelenses estão no momento para ostensivamente eliminar o Hamas.
A guerra Israel-Hamas levou a vida de cerca de quase 1.300 israelenses e de mais de 11 mil palestinos desde que recomeçou em 7 de outubro, com Israel acusando o Hamas de recomeçar o conflito, enquanto o último e várias entidades e autoridades internacionais condenam Tel Aviv por excessiva brutalidade na resposta militar.
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