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Casa Branca vai mudar abordagem política sobre conflito Israel-Palestina, revela memorando

© AP Photo / Tsafrir AbayovSoldados israelenses gesticulam para um veículo em Tapuah Junction, ao lado de um pôster de campanha para o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, 16 de outubro de 2022
Soldados israelenses gesticulam para um veículo em Tapuah Junction, ao lado de um pôster de campanha para o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, 16 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2023
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O agravamento do conflito Israel-Hamas tem provocado tensões crescentes na conturbada área da Cisjordânia. Os confrontos entre palestinos locais e colonos israelenses atingiram os níveis mais altos em meio ao agravamento da crise em Gaza.
O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou aos conselheiros seniores que elaborassem uma diretiva explorando diferentes opções de medidas legais contra colonos israelenses "extremistas" na Cisjordânia.
O Politico obteve um trecho do memorando oficial da Casa Branca sobre os incidentes israelo-palestinos nesta parte da Palestina.
"O presidente Joe Biden instruiu altos funcionários a prepararem proibições de vistos e sanções para colonos israelenses extremistas que atacam e deslocam palestinos na Cisjordânia", indica a matéria.
O memorando do gabinete foi distribuído entre altos funcionários da Casa Branca, incluindo o secretário de Estado Antony Blinken e a secretária do Tesouro, Janet Yellen. O documento instrui os seus gabinetes a desenvolverem opções políticas para a tomada rápida de medidas contra os causadores de violência dirigida aos habitantes locais da Cisjordânia.
Soldados israelenses durante operação militar no campo de refugiados de Balata, na Cisjordânia, 19 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.11.2023
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Biden avisa que colonos israelenses que atacam palestinos da Cisjordânia podem ser sancionados
A formulação utilizada pelo presidente norte-americano em seu artigo de opinião no The Washington Post sugere que ele reconhece a grave ameaça representada pela violência em curso. A decisão de Biden de tomar medidas legais sobre o assunto ocorreu após a sua reunião sobre a situação de Gaza com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, e o deputado Jon Finer.
O presidente Biden expressou o seu compromisso de emitir "proibições de vistos contra extremistas que atacam civis na Cisjordânia".
A deterioração da situação na Cisjordânia é resultado direto da escalada Israel-Hamas. A Cisjordânia e Jerusalém Oriental (ambas consideradas terras palestinas privadas) têm assistido a um aumento súbito de imigrantes israelenses que optam por residir e construir propriedades ali, por razões religiosas ou econômicas. O confronto entre os dois grupos se agravou desde os ataques de 7 de outubro.
Agora, enquanto a administração Biden enfrenta uma reação negativa sem precedentes por parte dos apoiantes pró-Palestina (muitos dos quais tradicionalmente votam nos democratas), a Casa Branca sente-se obrigada a alterar a sua política na região e a ter em consideração interesses mais amplos.
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