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China e Arábia Saudita reforçam relações e acordam swap cambial equivalente a R$ 37 bilhões

© AFP 2023 / Pedro PardoPríncipe Faisal bin Farhan al-Saud, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita (à esquerda), saúda Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, (à direita), na Residência Diaoyutai em Pequim, China, 20 de novembro de 2023
Príncipe Faisal bin Farhan al-Saud, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita (à esquerda), saúda Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, (à direita), na Residência Diaoyutai em Pequim, China, 20 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2023
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Os dois países têm tido fortes relações comerciais há muito tempo e continuaram sendo reforçadas recentemente. Prevê-se agora que o comércio não petrolífero bilateral seja ainda maior.
A China e a Arábia Saudita assinaram um acordo de swap de divisas no valor de cerca de US$ 7 bilhões (R$ 37,17 bilhões), no que foi o mais recente passo para expandir o comércio não petrolífero bilateral, cita na segunda-feira (20) a agência norte-americana Bloomberg.
Os bancos centrais dos dois países chegaram assim a um acordo de três anos para um máximo de 50 bilhões de yuans ou 26 bilhões de riais.
Ele "ajudará a fortalecer a cooperação financeira" e "facilitará o comércio e o investimento mais convenientes" entre os dois países, disse o Banco Popular da China em um comunicado, com o banco central saudita dando comentários semelhantes.
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O acordo é o mais recente sinal de reforço das relações entre Pequim e Riad, lembra a Bloomberg. Embora a Arábia Saudita seja há muito tempo um dos principais fornecedores de petróleo da China, os laços comerciais se expandiram nos últimos anos, com a Saudi Aramco investindo bilhões de dólares no setor petroquímico da China e Riad tentando atrair empresas chinesas de tecnologia. A China é a maior parceira comercial da Arábia Saudita.
Em março, a China também intermediou uma reaproximação entre a Arábia Saudita e o Irã. Também nesta segunda-feira (20) uma delegação do Oriente Médio liderada pelo ministro das Relações Exteriores saudita viajou a Pequim para conversações sobre a desescalada da guerra entre Israel e Hamas.
Em agosto, a Arábia Saudita foi convidada a participar do BRICS, composto pela África do Sul, Brasil, China, Índia e a Rússia. Espera-se que ela entre em janeiro, juntamente com países como o Irã e os Emirados Árabes Unidos. A Argentina, junto com o Brasil, acordou usar um swap com a China, e concluiu as formalidades de adesão ao BRICS. No entanto, a administração de direita do recém-eleito presidente Javier Milei deixou claro que inverterá o processo.
Os bancos centrais globais utilizaram swaps chineses em um nível recorde no primeiro trimestre deste ano, indicando a crescente proeminência internacional do yuan e das moedas locais usadas pelos parceiros da China, em vez do dólar, sublinha a Bloomberg.
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