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China retém pagamentos à agência nuclear da ONU por liberação da água de Fukushima, diz mídia
China retém pagamentos à agência nuclear da ONU por liberação da água de Fukushima, diz mídia
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Pequim tem atrasado suas contribuições para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) este ano, tendo retido todos os pagamentos a partir de setembro e... 22.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-22T14:13-0300
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De acordo com um relatório da agência atômica da Organização das Nações Unidas (ONU) de 22 de setembro, visto pelo jornal Nikkei Asia, Pequim, que tem a segunda maior contribuição anual depois dos Estados Unidos — de cerca de US$ 65 milhões (R$ 317 milhões) — reteve o pagamento do montante total.Segundo fontes diplomáticas ouvidas pelo jornal em Viena, sede da AIEA, a medida é uma tentativa chinesa de exercer pressão para se opor à liberação do Japão de águas residuais tratadas da central nuclear de Fukushima que a AIEA aprovou em julho.O atraso nos pagamentos é claramente considerado, em parte, ameaça contra o secretariado da agência, de acordo com uma fonte diplomática do G7 em Viena.Pequim já havia chamado as águas residuais tratadas de "água contaminada nuclear" e instou o secretariado da agência, chefiado pelo diretor-geral Rafael Grossi, a se opor à sua liberação no oceano.Embora o secretariado não tenha mudado a sua posição quanto à liberação, está se tornando cada vez mais cauteloso, uma vez que a redução nas contribuições chinesas poderia dificultar operações no órgão, diz o jornal.Até agora, a China criticou fortemente Washington por não pagar a sua parte na ONU e em outros fóruns. No entanto, como Pequim agora é um grande contribuinte, pode estar seguindo o exemplo dos Estados Unidos ao tentar utilizar pagamentos retidos como moeda de troca, escreve o Nikkei Asia.Em meados de outubro, quatro trabalhadores que estavam limpando tubos para liberar a água da usina asiática ficaram molhados com água radioativa. Dois deles foram hospitalizados por precaução, conforme noticiado.
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China retém pagamentos à agência nuclear da ONU por liberação da água de Fukushima, diz mídia
14:13 22.11.2023 (atualizado: 15:18 22.11.2023) Pequim tem atrasado suas contribuições para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) este ano, tendo retido todos os pagamentos a partir de setembro e entregado apenas metade no início de novembro.
De acordo com um relatório da agência atômica da Organização das Nações Unidas (ONU) de 22 de setembro,
visto pelo jornal Nikkei Asia, Pequim, que
tem a segunda maior contribuição anual depois dos Estados Unidos — de cerca de
US$ 65 milhões (R$ 317 milhões) — reteve o pagamento do montante total.
Segundo fontes diplomáticas ouvidas pelo jornal em Viena, sede da AIEA, a medida é uma
tentativa chinesa de exercer pressão para se opor à liberação do Japão de águas residuais tratadas da central nuclear de
Fukushima que a AIEA aprovou em julho.
O atraso nos pagamentos é claramente considerado, em parte, ameaça contra o secretariado da agência, de acordo com uma
fonte diplomática do G7 em Viena.
25 de setembro 2023, 12:01
Pequim já havia chamado as águas residuais tratadas de "
água contaminada nuclear" e instou o secretariado da agência, chefiado pelo diretor-geral
Rafael Grossi, a se opor à sua liberação no oceano.
Embora o secretariado não tenha mudado a sua posição quanto à liberação, está se tornando cada vez mais cauteloso, uma vez que a redução nas contribuições chinesas poderia dificultar operações no órgão, diz o jornal.
Grossi afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22) que o atraso nos pagamentos pode afetar algumas operações já em 2024.
Até agora, a China criticou fortemente Washington por não pagar a sua parte na ONU e em outros fóruns. No entanto, como Pequim agora é um grande contribuinte, pode estar seguindo o exemplo dos Estados Unidos ao tentar utilizar pagamentos retidos como moeda de troca, escreve o Nikkei Asia.
Em meados de outubro, quatro trabalhadores que estavam limpando tubos para liberar a água da usina asiática
ficaram molhados com água radioativa. Dois deles foram hospitalizados por precaução,
conforme noticiado.