Condenar ataques contra civis em Gaza 'é uma questão de humanidade ', diz premiê espanhol
15:58 26.11.2023 (atualizado: 16:25 26.11.2023)
© AP Photo / Alaa BadarnehMahmoud Abbas, presidente palestino (no centro), reúne-se com Alexander De Croo (à esquerda) e Pedro Sanchez (à direita), primeiros-ministros da Bélgica e da Espanha, na cidade de Ramallah, Cisjordânia, 23 de novembro de 2023
© AP Photo / Alaa Badarneh
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O primeiro-ministro da Espanha criticou tanto o "grupo terrorista" Hamas como Israel, o último do qual pratica a "matança indiscriminada de civis palestinos em Gaza".
A condenação dos ataques de Israel contra civis palestinos é "uma questão de humanidade", afirmou no domingo (26) Pedro Sánchez, premiê da Espanha, em um evento do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
📺TV en DIRECTO | Sánchez: “Quiero hacer una reflexión, condenar los viles atentados terroristas de Hamás y, al mismo tiempo, la matanza indiscriminada de civiles palestinos en Gaza no es una cuestión de ideología, es una cuestión de humanidad” https://t.co/BP4pC85ldy pic.twitter.com/CXhklwbgmB
— EL PAÍS (@el_pais) November 26, 2023
Condenar os vis ataques terroristas de um grupo terrorista como o Hamas e, ao mesmo tempo, condenar a matança indiscriminada de civis palestinos em Gaza não é uma questão de partidos políticos ou ideologias, é uma questão de humanidade.
Ele também instou o Partido Popular (PP) a apoiar sua posição.
As declarações acontecem em meio às crescentes tensões entre Espanha e Israel sobre a posição da Espanha quanto à necessidade de reconhecer a Palestina unilateralmente.
Na sexta-feira (24), Sánchez afirmou que chegou a hora de reconhecer o Estado da Palestina e que, se os países europeus não o fizerem em conjunto, a Espanha "adotará suas próprias decisões".
O político opinou na quinta-feira (23) que o grupo palestino Hamas não pode implicar "a matança indiscriminada de civis inocentes, incluindo milhares de meninos e meninas". Ele disse que "a comunidade internacional deve acompanhar e fornecer o apoio necessário para alcançar a solução de dois Estados".