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Ante dolarização na Argentina, Macri propõe moeda comum para países do Mercosul em evento no Brasil
Ante dolarização na Argentina, Macri propõe moeda comum para países do Mercosul em evento no Brasil
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Um dos apoiadores de Javier Milei durante o segundo turno das eleições argentinas, o ex-presidente do país, Mauricio Macri, criticou a principal proposta... 12.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-12T15:37-0300
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Ao contrário do uso do dólar na Argentina, o ex-presidente defendeu a criação de uma moeda comum para os países do Mercosul — Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. "Devemos avançar para uma unificação monetária com o Brasil. A moeda única fortaleceria inicialmente a Argentina, mas ambos os países a longo prazo", disse.Na segunda-feira (11), o mercado financeiro da Argentina ficou praticamente paralisado após uma decisão tomada pelo Banco Central de limitar operações de câmbio. O objetivo foi adiar a desvalorização do peso até que as primeiras ações econômicas do novo governo sejam anunciadas.Para Macri, que governou o país entre 2015 e 2019, o primeiro passo do governo deve ser "restaurar o equilíbrio fiscal e sair das restrições cambiais que a Argentina possui". Conforme o ex-presidente, isso ajuda a recuperar "a confiança, e depois o novo governo decidirá se avança para a dolarização".Como exemplo, Mauricio Macri enfatizou que o Equador, cujo sistema monetário é dolarizado desde 1999, "voltou a ter um déficit fiscal". Por isso é preciso antes entender "as vantagens simbólicas da dolarização".Reforço do apoio a MileiO ex-presidente voltou a reforçar o apoio a Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada no último domingo (10), após vencer o ex-ministro da Economia Sergio Massa no segundo turno da eleição argentina. Apoiada por Macri, a candidata Patricia Bullrich não passou do primeiro turno, mas foi nomeada ministra da Segurança pelo governo do liberal."Temos uma oportunidade única em 100 anos. Se esse homem [Milei] impuser a mudança, veremos algo inédito. O show está prestes a começar", disse, embora não descarte "episódios de violência" devido às novas medidas econômicas.Além disso, destacou que o economista ganhou as eleições "dizendo que faria o ajuste", o que dá condições para fazer o que é necessário. Questionado sobre se há semelhanças entre Milei e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, Macri defendeu que são figuras totalmente diferentes.
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Ante dolarização na Argentina, Macri propõe moeda comum para países do Mercosul em evento no Brasil
15:37 12.12.2023 (atualizado: 16:24 12.12.2023) Um dos apoiadores de Javier Milei durante o segundo turno das eleições argentinas, o ex-presidente do país, Mauricio Macri, criticou a principal proposta econômica do liberal durante palestra organizada pela XP Investimentos em São Paulo: a dolarização do país.
Ao contrário do uso do dólar na Argentina, o ex-presidente defendeu a criação de uma moeda comum para os países do Mercosul — Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. "Devemos avançar para uma unificação monetária com o Brasil. A moeda única fortaleceria inicialmente a Argentina, mas ambos os países a longo prazo", disse.
Na segunda-feira (11), o mercado financeiro da Argentina ficou praticamente paralisado após uma decisão tomada pelo Banco Central de limitar operações de câmbio. O objetivo foi adiar a desvalorização do peso até que as
primeiras ações econômicas do novo governo sejam anunciadas.
Para Macri, que governou o país entre 2015 e 2019, o
primeiro passo do governo deve ser "restaurar o equilíbrio fiscal e sair das restrições cambiais que a Argentina possui". Conforme o ex-presidente,
isso ajuda a recuperar "a confiança, e depois o novo governo decidirá se avança para a dolarização".
28 de novembro 2023, 07:28
Como exemplo, Mauricio Macri enfatizou que o Equador, cujo sistema monetário é dolarizado desde 1999, "voltou a ter um déficit fiscal". Por isso é preciso antes entender "as vantagens simbólicas da dolarização".
"Se o Mercosul é sério, precisamos ter as mesmas regras e a mesma moeda, como na zona do euro. A unificação monetária comercial faz sentido, assim como o ajuste fiscal", defendeu.
O ex-presidente voltou a reforçar o apoio a
Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada no último domingo (10),
após vencer o ex-ministro da Economia Sergio Massa no segundo turno da eleição argentina. Apoiada por Macri, a candidata Patricia Bullrich não passou do primeiro turno, mas foi nomeada ministra da Segurança pelo governo do liberal.
"Temos uma oportunidade única em 100 anos. Se esse homem [Milei] impuser a mudança, veremos algo inédito. O show está prestes a começar", disse, embora não descarte "episódios de violência" devido às novas medidas econômicas.
12 de dezembro 2023, 14:22
Além disso, destacou que o economista ganhou as eleições "dizendo que faria o ajuste", o que dá condições para fazer o que é necessário. Questionado sobre se há semelhanças entre Milei e o
ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, Macri defendeu que são figuras totalmente diferentes.
"Não é comparável a Bolsonaro, que veio de dentro do sistema, que era parlamentar. Donald Trump, outro exemplo, era do Partido Republicano. Milei, que trabalhou muito no segundo turno, é um outsider. Ele usou isso [mostra o celular] e ganhou a eleição. É impressionante."