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Em novos ataques aéreos, Israel mira rede de televisão Al-Aqsa e mata 13 funcionários da emissora

© AP Photo / Hussein MallaFumaça preta sobe de ataque aéreo israelense nos arredores de Aita al-Shaab, vila libanesa na fronteira com Israel no sul, em 13 de novembro de 2023
Fumaça preta sobe de ataque aéreo israelense nos arredores de Aita al-Shaab, vila libanesa na fronteira com Israel no sul, em 13 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2023
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Israel bombardeou a sede do canal de televisão palestino Al-Aqsa, localizada na cidade de Gaza, resultando na morte de 13 funcionários do meio de comunicação neste sábado (23). Este, contudo, não foi o único ataque israelense direcionado contra a mídia palestina.
Um dia antes, o diretor da TV, Muhammed al-Saidi, já havia sido assassinado junto a vários membros de sua família em um ataque aéreo israelense a sua casa em Nuseirat, localizada no centro da Faixa de Gaza. O professor de comunicação Rizq Arrouq também foi morto em um ataque aéreo dirigido a sua casa momentos antes.
O confronto em Gaza se mostrou especialmente mortal para jornalistas, apontou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, organização sem fins lucrativos estadunidense que luta pelo direito dos jornalistas e pela liberdade de imprensa ao redor do mundo.
De acordo com a ONG, até dezembro de 2023, suas investigações preliminares apontaram para pelo menos 69 jornalistas e trabalhadores de mídia mortos, dentre as mais de 21 mil fatalidades desde o início do conflito em 7 de outubro.
Desses, 62 são palestinos, quatro são israelenses e três são libaneses, apontou. Outros 15 jornalistas foram feridos, três estão desaparecidos e outros 20 foram presos.
A contagem não inclui os funcionários da rede de televisão que morreram hoje (23).
Em comparação, a ONG Repórteres sem Fronteira relata que 63 jornalistas morreram durante os 20 anos de duração da guerra do Vietnã.
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