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Atos de 8 de janeiro: Moraes promete responsabilização de envolvidos
Atos de 8 de janeiro: Moraes promete responsabilização de envolvidos
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Cerca de 500 pessoas participaram nesta segunda-feira (8) do evento Democracia Inabalada, promovido pelo governo no Congresso Nacional para marcar um ano da... 08.01.2024, Sputnik Brasil
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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes garantiu em discurso que todos os envolvidos nos atos radicais de 8 de janeiro de 2023 serão responsabilizados. Para Moraes, a democracia venceu e o Estado constitucional "prevaleceu". Na ocasião, foram depredadas as sedes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), além do Palácio do Planalto.Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ainda acrescentou que o vandalismo contra os prédios públicos não foi um caso isolado, mas precedidos de anos de ataques às instituições. "O dia da infâmia foi precedido de anos de ataques às instituições, ofensas a seus integrantes, ameaças de naturezas diversas e disseminação do ódio e de mentiras", enfatizou. Barroso ainda alegou que a tentativa de desestabilizar o país jamais será esquecida.'Não há perdão'O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou que a coragem de parlamentares, ministros do STF, governadores e militares "legalistas" possibilitou a realização do evento em Brasília. Para Lula, "não há perdão para quem atenta contra a democracia", e todos que atuaram na tentativa de golpe devem ser "exemplarmente punidos"."O perdão soaria como impunidade, e a impunidade seria salvo-conduto para novos atos terroristas", disse o chefe de Estado, agradecendo o apoio das forças de segurança do Congresso na tentativa de deter os ataques.Também esteve presente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e governadores de 11 estados e do Distrito Federal — Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Ceará, Maranhão e Pará. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desmarcou a participação no evento por problema de saúde de um familiar.A governadora potiguar Fátima Bezerra (PT) representou os demais chefes estaduais e defendeu também a punição aos grupos que financiaram, organizaram e incitaram os atos em 8 de janeiro de 2023. "Com coragem e lucidez, é necessário afirmar: sem anistia. Não se trata de sentimento de vingança, revanchismo. É, antes de tudo, um ato pedagógico. Os que atentaram contra a democracia cometeram um crime e precisam responder por seus atos", declarou.Alckmin lembra que ainda há rastro de destruiçãoO vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), pontuou ainda que o rastro de destruição contra o patrimônio público deixado pelos manifestantes ainda não foi totalmente recuperado, mesmo após um ano.
https://noticiabrasil.net.br/20240106/bolsonaro-diz-que-8-de-janeiro-nao-foi-golpe-mas-sim--uma-armadilha-da-esquerda-32408376.html
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Atos de 8 de janeiro: Moraes promete responsabilização de envolvidos
17:53 08.01.2024 (atualizado: 22:01 08.01.2024) Cerca de 500 pessoas participaram nesta segunda-feira (8) do evento Democracia Inabalada, promovido pelo governo no Congresso Nacional para marcar um ano da invasão das sedes dos Três Poderes por manifestantes radicais contrários aos resultados eleitorais de 2022.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes garantiu em discurso que
todos os envolvidos nos
atos radicais de 8 de janeiro de 2023 serão responsabilizados. Para Moraes, a democracia venceu e o Estado constitucional "prevaleceu". Na ocasião, foram depredadas as sedes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), além do Palácio do Planalto.
"Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um Estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades", disse.
Já o
presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ainda acrescentou que
o vandalismo contra os prédios públicos não foi um caso isolado, mas precedidos de anos de ataques às instituições. "O dia da infâmia foi precedido de anos de ataques às instituições, ofensas a seus integrantes, ameaças de naturezas diversas e disseminação do ódio e de mentiras", enfatizou. Barroso ainda alegou que a tentativa de desestabilizar o país
jamais será esquecida.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou que a coragem de parlamentares, ministros do STF, governadores e militares "legalistas" possibilitou a realização do evento em Brasília. Para Lula, "não há perdão para quem atenta contra a democracia", e todos que atuaram na tentativa de golpe devem ser "exemplarmente punidos".
"O perdão soaria como impunidade, e a impunidade seria salvo-conduto para novos atos terroristas", disse o chefe de Estado, agradecendo o apoio das forças de segurança do Congresso na tentativa de deter os ataques.
Também esteve presente o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e governadores de
11 estados e do Distrito Federal — Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Ceará, Maranhão e Pará. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desmarcou a participação no evento por problema de saúde de um familiar.
A governadora potiguar
Fátima Bezerra (PT) representou os demais chefes estaduais e defendeu também a punição aos grupos que
financiaram, organizaram e incitaram os atos em 8 de janeiro de 2023. "Com coragem e lucidez, é necessário afirmar: sem anistia. Não se trata de sentimento de vingança, revanchismo. É, antes de tudo, um ato pedagógico. Os que atentaram contra a democracia cometeram um crime e precisam responder por seus atos", declarou.
Alckmin lembra que ainda há rastro de destruição
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), pontuou ainda que o rastro de destruição contra o patrimônio público deixado pelos manifestantes ainda não foi totalmente recuperado, mesmo após um ano.
"Uma tentativa inaceitável não só de contestar a integridade do resultado eleitoral de 2022 simbolizado pela vitória do presidente Lula, como também de desafiar os legítimos poderes das nossas instituições republicanas e democráticas. Foi uma vergonha nacional, mas houve uma resposta firme a favor da democracia. Os culpados estão sendo punidos na forma da lei, e as instituições seguem suas investigações para identificar os mandatários do ataque, a fim de lhes atribuir suas devidas responsabilidades", disse nas redes sociais.