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Brasil apoia denúncia da África do Sul contra 'atos genocidas' de Israel na Faixa de Gaza
Brasil apoia denúncia da África do Sul contra 'atos genocidas' de Israel na Faixa de Gaza
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (10) o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, em uma reunião para discutir a... 10.01.2024, Sputnik Brasil
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O encontro ocorreu após mais de três meses desde o início da atual crise na região.Durante a reunião, o presidente Lula reiterou a condenação imediata do Brasil aos ataques terroristas do Hamas ocorridos em 7 de outubro de 2023. No entanto, enfatizou que tais atos não justificam o uso indiscriminado, recorrente e desproporcional de força por parte de Israel contra civis.A nota, publicada no portal do Ministério das Relações Exteriores, ressaltou os números alarmantes, citando as mais de 23 mil pessoas que perderam a vida, sendo 70% mulheres e crianças, enquanto 7 mil permanecem desaparecidas.Segundo o comunicado, o presidente brasileiro destacou os esforços pessoais realizados junto a diversos líderes internacionais em busca de um cessar-fogo, a libertação de reféns em poder do Hamas e a criação de corredores humanitários para a proteção dos civis.Diante das evidentes violações ao direito internacional humanitário, o presidente expressou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça (CIJ).A proposta visa determinar que Israel cesse imediatamente todas as ações e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados, conforme os termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio."O governo brasileiro reitera a defesa da solução de dois Estados, com um Estado palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", finaliza.O processo contra Israel na CIJO processo na CIJ alega "supostas violações de Israel de suas obrigações nos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio [a Convenção de Genocídio] em relação aos palestinos na Faixa de Gaza", de acordo com o comunicado da entidade.A África do Sul e a Autoridade Nacional Palestina, que também responde pela Cisjordânia — que tem outros 3,2 milhões de habitantes —, são signatários da convenção.
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Brasil apoia denúncia da África do Sul contra 'atos genocidas' de Israel na Faixa de Gaza
18:57 10.01.2024 (atualizado: 12:38 11.01.2024) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (10) o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, em uma reunião para discutir a situação crítica dos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
O encontro ocorreu após mais de três meses desde o início da atual crise na região.
Durante a reunião, o presidente Lula reiterou a condenação imediata do Brasil aos ataques terroristas do Hamas ocorridos em 7 de outubro de 2023. No entanto, enfatizou que tais atos não justificam o uso indiscriminado, recorrente e desproporcional de força por parte de Israel contra civis.
A nota,
publicada no portal do Ministério das Relações Exteriores, ressaltou os
números alarmantes, citando as mais de 23 mil pessoas que perderam a vida,
sendo 70% mulheres e crianças, enquanto 7 mil permanecem desaparecidas.
A nota continua: "Mais de 80% da população foi objeto de transferência forçada, e os sistemas de saúde, de fornecimento de água, energia e alimentos estão colapsados, o que caracteriza punição coletiva."
Segundo o comunicado, o presidente brasileiro destacou os esforços pessoais realizados junto a diversos líderes internacionais em busca de um cessar-fogo, a libertação de reféns em poder do Hamas e a criação de corredores humanitários para a proteção dos civis.
Diante das evidentes violações ao direito internacional humanitário, o presidente expressou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça (CIJ).
A proposta visa determinar que Israel cesse imediatamente todas as ações e medidas que possam constituir genocídio ou
crimes relacionados, conforme os termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.
"O governo brasileiro reitera a defesa da solução de dois Estados, com um Estado palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", finaliza.
O processo contra Israel na CIJ
O processo na CIJ alega "supostas
violações de Israel de suas obrigações nos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio [a Convenção de Genocídio] em relação aos palestinos na Faixa de Gaza", de acordo com o comunicado da entidade.
A África do Sul e a Autoridade Nacional Palestina, que também
responde pela Cisjordânia — que tem outros
3,2 milhões de habitantes —, são signatários da convenção.