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Mercosul 'condena veementemente' atos de violência no Equador
Mercosul 'condena veementemente' atos de violência no Equador
Sputnik Brasil
O Mercosul publicou um comunicado condenando veementemente os atos de violência cometidos por grupos relacionados ao crime organizado no Equador. 10.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-10T19:08-0300
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A escalada de violência levou o presidente Daniel Noboa a declarar o reconhecimento de um conflito armado interno e ordenar que o Exército realizasse operações para neutralizar os grupos. O Equador registrou ataques em massa em comércios, além de universidades e até em um canal de televisão.Preocupados com a situação agravante, países vizinhos ao Equador estão anunciando medidas para evitar que o caos se alastre para dentro de suas fronteiras. O ministro do Interior do Peru, Víctor Torres, comunicou o envio de policiais para reforçar a segurança na fronteira com o Equador.A Colômbia também anunciou, por meio do general Nicolás Zapata, que o país está reforçando a segurança nas fronteiras "em meio ao distúrbio e à declaração de 'conflito armado interno' no Equador", disse.Países latino-americanos condenam violência e demonstram solidariedade ao EquadorO governo brasileiro publicou na terça-feira (9) uma nota condenando as ações cometidas pelo crime organizado e expressou sua solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.A Argentina também demonstrou apoio aos equatorianos diante da onda de violência no país.O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, classificou os atos de violência como "atitudes vândalas", reprovou os ataques e demonstrou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.O comunicado emitido pela chancelaria uruguaia também demonstrou apoio e solidariedade ao governo do Equador, além de afirmar que espera que a ordem interna possa ser restabelecida dentro da institucionalidade vigente.Na mesma linha, o Chile também expressou solidariedade e ressaltou que espera que a situação seja resolvida dentro da institucionalidade, com total apego à democracia e aos direitos humanos.O Paraguai também enviou solidariedade aos equatorianos "diante da delicada situação da segurança interna".O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, por sua vez, enfatizou seu respaldo e sua confiança a Noboa para preservar a segurança dos cidadãos.Rússia também demonstra solidariedade aos equatorianosA representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, expressou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano diante da escalada de violência disposta a desestabilizar a segurança interna do país.Assim como outros países, a representante oficial declarou que espera que as autoridades do Equador consigam frear a onda de violência, sem a necessidade de intervenções externas.O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também comentou a situação no país latino-americano. Ele afirmou estar "alarmado" com o que acontece no Equador. O porta-voz de Guterres, por sua vez, afirmou que o mandatário está em contato com o representante permanente do Equador na ONU para tratar do assunto.Países-membros do Consenso de Brasília repudiam violênciaOs países-membros sul-americanos do Consenso de Brasília — Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana, Suriname, Peru, Uruguai e Venezuela — também emitiram um comunicado em repúdio aos atos de violência cometidos por organizações criminosas no Equador.Na nota, o Consenso de Brasília afirma que "unirá esforços para combater de forma coordenada esse flagelo que afeta toda a região, conforme os princípios do direito internacional e das leis internas de cada país sul-americano".Além disso, o comunicado ainda expressou solidariedade ao povo equatoriano e deixou registrado os votos pelo restabelecimento da segurança e da ordem pública no país.
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Mercosul 'condena veementemente' atos de violência no Equador
19:08 10.01.2024 (atualizado: 13:40 11.01.2024) O Mercosul publicou um comunicado condenando veementemente os atos de violência cometidos por grupos relacionados ao crime organizado no Equador.
A escalada de violência levou o presidente Daniel Noboa a declarar o
reconhecimento de um conflito armado interno e ordenar que o Exército realizasse operações para neutralizar os grupos.
O Equador registrou ataques em massa em comércios, além de universidades e até em um canal de televisão.
Preocupados com a situação agravante, países vizinhos ao Equador estão anunciando medidas para evitar que o caos se alastre para dentro de suas fronteiras. O ministro do Interior do Peru, Víctor Torres, comunicou o envio de policiais para reforçar a segurança na fronteira com o Equador.
A Colômbia também anunciou, por meio do general Nicolás Zapata, que o país está reforçando a segurança nas fronteiras "em meio ao distúrbio e à declaração de 'conflito armado interno' no Equador", disse.
Países latino-americanos condenam violência e demonstram solidariedade ao Equador
O governo brasileiro publicou na terça-feira (9) uma nota
condenando as ações cometidas pelo crime organizado e expressou sua solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.
A Argentina também demonstrou apoio aos equatorianos diante da onda de violência no país.
"Queremos expressar nossa solidariedade com o governo e com os cidadãos do Equador em virtude dos atos de violência, que são de conhecimento público, ocorridos no dia 9 de janeiro", afirmou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador,
classificou os atos de violência como "atitudes vândalas", reprovou os ataques e demonstrou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.
O comunicado emitido pela chancelaria uruguaia também demonstrou apoio e solidariedade ao governo do Equador, além de afirmar que espera que a ordem interna possa ser restabelecida dentro da institucionalidade vigente.
Na mesma linha, o Chile também expressou solidariedade e ressaltou que espera que a situação seja resolvida dentro da institucionalidade, com total apego à democracia e aos direitos humanos.
O Paraguai também enviou solidariedade aos equatorianos "diante da delicada situação da segurança interna".
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, por sua vez, enfatizou seu respaldo e sua confiança a Noboa para preservar a segurança dos cidadãos.
Rússia também demonstra solidariedade aos equatorianos
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, expressou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano diante da escalada de violência disposta a desestabilizar a segurança interna do país.
"Condenamos firmemente os métodos terroristas utilizados por grupos armados, incluindo o sequestro de reféns. Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas. Desejamos pronta recuperação aos feridos nos ataques", disse Zakharova.
Assim como outros países, a representante oficial declarou que espera que as autoridades do Equador consigam frear a onda de violência, sem a necessidade de intervenções externas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também comentou a situação no país latino-americano. Ele afirmou estar "alarmado" com o que acontece no Equador. O porta-voz de Guterres, por sua vez, afirmou que o mandatário está em contato com o representante permanente do Equador na ONU para tratar do assunto.
Países-membros do Consenso de Brasília repudiam violência
Os países-membros sul-americanos do Consenso de Brasília — Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana, Suriname, Peru, Uruguai e Venezuela — também emitiram um comunicado em repúdio aos atos de violência cometidos por organizações criminosas no Equador.
Na nota, o Consenso de Brasília afirma que "unirá esforços para combater de forma coordenada esse flagelo que afeta toda a região, conforme os princípios do direito internacional e das leis internas de cada país sul-americano".
Além disso, o comunicado ainda expressou solidariedade ao povo equatoriano e deixou registrado os votos pelo restabelecimento da segurança e da ordem pública no país.