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Mercosul 'condena veementemente' atos de violência no Equador

CC BY 2.0 / Isac Nóbrega / Palácio do Planalto / Reunião Plenária da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados (foto de arquivo)
Reunião Plenária da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2024
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O Mercosul publicou um comunicado condenando veementemente os atos de violência cometidos por grupos relacionados ao crime organizado no Equador.
A escalada de violência levou o presidente Daniel Noboa a declarar o reconhecimento de um conflito armado interno e ordenar que o Exército realizasse operações para neutralizar os grupos. O Equador registrou ataques em massa em comércios, além de universidades e até em um canal de televisão.
Preocupados com a situação agravante, países vizinhos ao Equador estão anunciando medidas para evitar que o caos se alastre para dentro de suas fronteiras. O ministro do Interior do Peru, Víctor Torres, comunicou o envio de policiais para reforçar a segurança na fronteira com o Equador.
A Colômbia também anunciou, por meio do general Nicolás Zapata, que o país está reforçando a segurança nas fronteiras "em meio ao distúrbio e à declaração de 'conflito armado interno' no Equador", disse.

Países latino-americanos condenam violência e demonstram solidariedade ao Equador

O governo brasileiro publicou na terça-feira (9) uma nota condenando as ações cometidas pelo crime organizado e expressou sua solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.
A Argentina também demonstrou apoio aos equatorianos diante da onda de violência no país.

"Queremos expressar nossa solidariedade com o governo e com os cidadãos do Equador em virtude dos atos de violência, que são de conhecimento público, ocorridos no dia 9 de janeiro", afirmou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, classificou os atos de violência como "atitudes vândalas", reprovou os ataques e demonstrou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano.
O comunicado emitido pela chancelaria uruguaia também demonstrou apoio e solidariedade ao governo do Equador, além de afirmar que espera que a ordem interna possa ser restabelecida dentro da institucionalidade vigente.
Na mesma linha, o Chile também expressou solidariedade e ressaltou que espera que a situação seja resolvida dentro da institucionalidade, com total apego à democracia e aos direitos humanos.
O Paraguai também enviou solidariedade aos equatorianos "diante da delicada situação da segurança interna".
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, por sua vez, enfatizou seu respaldo e sua confiança a Noboa para preservar a segurança dos cidadãos.
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Rússia também demonstra solidariedade aos equatorianos

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, expressou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano diante da escalada de violência disposta a desestabilizar a segurança interna do país.

"Condenamos firmemente os métodos terroristas utilizados por grupos armados, incluindo o sequestro de reféns. Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas. Desejamos pronta recuperação aos feridos nos ataques", disse Zakharova.

Assim como outros países, a representante oficial declarou que espera que as autoridades do Equador consigam frear a onda de violência, sem a necessidade de intervenções externas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também comentou a situação no país latino-americano. Ele afirmou estar "alarmado" com o que acontece no Equador. O porta-voz de Guterres, por sua vez, afirmou que o mandatário está em contato com o representante permanente do Equador na ONU para tratar do assunto.

Países-membros do Consenso de Brasília repudiam violência

Os países-membros sul-americanos do Consenso de Brasília — Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana, Suriname, Peru, Uruguai e Venezuela — também emitiram um comunicado em repúdio aos atos de violência cometidos por organizações criminosas no Equador.
Na nota, o Consenso de Brasília afirma que "unirá esforços para combater de forma coordenada esse flagelo que afeta toda a região, conforme os princípios do direito internacional e das leis internas de cada país sul-americano".
Além disso, o comunicado ainda expressou solidariedade ao povo equatoriano e deixou registrado os votos pelo restabelecimento da segurança e da ordem pública no país.
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