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Defesa dos EUA divulga nova estratégia e admite 'atraso em armas já utilizadas por Rússia e China'
Defesa dos EUA divulga nova estratégia e admite 'atraso em armas já utilizadas por Rússia e China'
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Em documento publicado hoje (11), a Defesa norte-americana afirmou que "serão necessários vários anos" para reabastecer algumas das armas fornecidas à Ucrânia... 11.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-11T16:27-0300
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Nesta quinta-feira (11), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou sua nova estratégia industrial de defesa nacional e reconheceu que o Pentágono precisa de uma injeção de ideias novas — e de capital de risco — para revitalizar sua base industrial, à medida que Washington procura ganhar o terreno perdido para a China e renovar os estoques enviados para a Ucrânia.Na visão do órgão, serão necessárias infusões de capital de risco porque muitos empreiteiros de defesa tradicionais "ainda não adotaram tecnologias de produção avançadas enquanto lutam para desenvolver negócios" para o investimento de capital necessário.Ao mesmo tempo, os desafios que o Pentágono enfrenta foram sublinhados por uma série de motivos, relatou o departamento.O órgão sinalizou que serão necessários vários anos para reabastecer algumas das armas fornecidas à Ucrânia a partir dos arsenais. O Pentágono também apontou o lento desenvolvimento de armas hipersônicas altamente manobráveis já utilizadas por Rússia e China e frisou a preocupação contínua dos empresários do Vale do Silício de que a contratação de defesa seja voltada para um punhado de empreiteiros gigantes, e não para empresas de tecnologia mais ágeis.O documento também apela para uma abordagem que englobe uma gama mais ampla de desenvolvimento da indústria de defesa norte-americana, que agregue "fluxos de financiamento, especialmente capital privado e capital de risco".A estratégia inédita também recomenda que o Pentágono trabalhe com as nações do Indo-Pacífico em uma frente multinacional para combater a China, tal como fez com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e outros parceiros em nome da Ucrânia.O documento ainda destaca a necessidade de renovar e reforçar proteções contra o investimento chinês: o chamado capital adversário.Por fim, o departamento alerta que os atuais mecanismos reguladores, incluindo o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) e as ordens executivas que regem as fusões e aquisições, "não proporcionam uma defesa de espectro total do capital visado da China e de outros adversários".A Bloomberg analisa que a estratégia divulgada hoje (11) contém "muitos floreios retóricos sobre as causas do declínio da base industrial norte-americana", mas carece de políticas reais, incluindo onde o Pentágono vai injetar dinheiro para aumentar as capacidades. A mídia afirma que essas definições devem vir futuramente em um plano de implementação prometido.
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Defesa dos EUA divulga nova estratégia e admite 'atraso em armas já utilizadas por Rússia e China'
16:27 11.01.2024 (atualizado: 09:06 12.01.2024) Em documento publicado hoje (11), a Defesa norte-americana afirmou que "serão necessários vários anos" para reabastecer algumas das armas fornecidas à Ucrânia e admitiu que Moscou e Pequim estão mais desenvolvidos no setor de armas hipersônicas.
Nesta quinta-feira (11), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou sua nova
estratégia industrial de defesa nacional e reconheceu que o Pentágono precisa de uma injeção de ideias novas —
e de capital de risco — para revitalizar sua base industrial, à medida que Washington procura ganhar o
terreno perdido para a China e renovar os
estoques enviados para a Ucrânia.
"A China se tornou a potência industrial global em muitas áreas-chave – desde a construção naval até os minerais críticos e à microeletrônica, ultrapassando os EUA, bem como os seus aliados europeus e asiáticos […]", afirmou o departamento no relatório, segundo a agência Bloomberg.
Na visão do órgão, serão necessárias
infusões de capital de risco porque muitos empreiteiros de defesa tradicionais "
ainda não adotaram tecnologias de produção avançadas enquanto lutam para desenvolver negócios" para o investimento de capital necessário.
"Isso impacta diretamente a capacidade do Departamento de Defesa de reduzir os prazos de fabricação e os custos do ciclo de vida [de armamentos] e de aumentar a prontidão."
Ao mesmo tempo, os desafios que o Pentágono enfrenta foram sublinhados por uma série de motivos, relatou o departamento.
O órgão sinalizou que
serão necessários vários anos para reabastecer algumas das armas fornecidas à Ucrânia a partir dos arsenais. O Pentágono também apontou o
lento desenvolvimento de armas hipersônicas altamente
manobráveis já utilizadas por Rússia e
China e frisou a preocupação contínua dos empresários do
Vale do Silício de que a contratação de defesa seja voltada para um
punhado de empreiteiros gigantes, e não para empresas de tecnologia mais ágeis.
20 de outubro 2023, 10:30
O documento também apela para uma abordagem que englobe uma gama mais ampla de desenvolvimento da indústria de defesa norte-americana, que agregue "fluxos de financiamento, especialmente capital privado e capital de risco".
"A consolidação da base industrial de defesa ocorreu ao longo de uma geração e exigirá outra geração para se modernizar", alertou.
A estratégia inédita também recomenda que o Pentágono trabalhe com as nações do
Indo-Pacífico em uma frente
multinacional para combater a China, tal como fez com
a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e outros parceiros em nome da Ucrânia.
O documento ainda destaca a necessidade de renovar e reforçar proteções contra o investimento chinês: o chamado capital adversário.
Por fim, o departamento alerta que os atuais mecanismos reguladores, incluindo o
Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) e as ordens executivas que regem as fusões e aquisições, "não proporcionam uma defesa de espectro total do capital visado
da China e de outros adversários".
A Bloomberg analisa que a estratégia divulgada hoje (11) contém "muitos floreios retóricos sobre as causas do declínio da base industrial norte-americana", mas carece de políticas reais, incluindo onde o Pentágono vai injetar dinheiro para aumentar as capacidades. A mídia afirma que essas definições devem vir futuramente em um plano de implementação prometido.