ONU: 'Suprimentos de ajuda humanitária enviados para Gaza não serão capazes de sustentar todos'
18:30 12.01.2024 (atualizado: 18:50 12.01.2024)
© AFP 2023 / Mohammed AbedTrabalhadores da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) distribuem rações de farinha e outros suprimentos às pessoas em um armazém da UNRWA no sul da Faixa de Gaza. Rafah, 12 de dezembro de 2023

© AFP 2023 / Mohammed Abed
Nos siga no
O volume de ajuda humanitária que as Nações Unidas estão fornecendo à Faixa de Gaza está significativamente aquém das necessidades de mais de 2 milhões de pessoas na região, afirmou o subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, nesta sexta-feira (12).
"Embora tenhamos observado um pequeno aumento no número de caminhões que entram via Rafah e Kerem Shalom, os suprimentos humanitários, por si só, não serão capazes de sustentar mais de 2 milhões de pessoas", disse Griffiths durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Palestina.
O subsecretário-geral enfatizou que os suprimentos das Nações Unidas não podem substituir o setor comercial de Gaza. "Os bens comerciais precisam ser admitidos em grande escala", acrescentou Griffiths.
Além disso, há uma lista crescente de suprimentos e itens humanitários que as Nações Unidas não conseguem entregar, destacou Griffiths.