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EUA e Reino Unido 'estão tentando transformar o mar Vermelho em um mar de sangue', acusa Erdogan

© AP Photo / Denes ErdosRecep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante declaração conjunta com Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria (fora da foto), no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 18 de dezembro de 2023
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, fala durante declaração conjunta com Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria (fora da foto), no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 18 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2024
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O presidente turco condenou as ações recentes de Washington e Londres no Oriente Médio. Segundo ele, os EUA e seus aliados estão "usando essa força desproporcional da mesma forma na Palestina e no Irã".
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, condenou na sexta-feira (12) os ataques ocidentais contra as posições dos houthis em várias cidades do Iêmen.

"Neste momento, eles estão tentando transformar o mar Vermelho em um mar de sangue e o Iêmen, com os houthis, e usando toda a sua força, dizem que darão a resposta necessária na região aos Estados Unidos, ao Reino Unido", disse Erdogan.

"Tudo o que foi feito é um uso desproporcional da força", continuou ele.
Erdogan reiterou que "os EUA e Israel estão atualmente usando essa força desproporcional da mesma forma na Palestina e no Irã", que, segundo ele, já está "estudando como pode se proteger contra tudo isso".
Ancara está acompanhando de perto os acontecimentos no Iêmen e está recebendo notícias diferentes de várias fontes, disse Erdogan.
"Ouvimos de diferentes canais que os houthis fizeram defesas muito bem-sucedidas e responderam com sucesso tanto aos EUA quanto ao Reino Unido", sublinhou.
Decolagem de um bombardeiro dos EUA para atacar o Iêmen - Sputnik Brasil, 1920, 13.01.2024
Panorama internacional
EUA atingiram em novos ataques no Iêmen local de radar dos houthis, diz Pentágono
Os Estados Unidos lançaram ataques contra o Iêmen mobilizando aeronaves do porta-aviões USS Eisenhower, um submarino da classe Ohio, um cruzador e destróieres, conforme anunciado por um alto funcionário do Pentágono em coletiva de imprensa fechada aos repórteres.
O ataque conjunto envolveu também aliados britânicos, visando 28 "locais" no Iêmen. Cada um desses locais, segundo o funcionário do Pentágono, continha diversos alvos ligados, de alguma forma, a ataques a navios internacionais.
O segundo ataque, executado durante a noite de sexta-feira (12), "terá uma resposta firme, forte e eficaz", disse Nasruldeen Amer, porta-voz dos houthis, acrescentando que não houve feridos nem "danos materiais".
Os houthis dizem que a sua campanha marítima, a qual está em curso desde outubro, visa apoiar os palestinos sob cerco e ataque israelense na Faixa de Gaza. Na sexta-feira (12), centenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Sanaa, a capital do Iêmen, entoando slogans denunciando Israel e os EUA.
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