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Neonazistas americanos não consideram mais o apoio à Ucrânia uma 'causa digna'
Neonazistas americanos não consideram mais o apoio à Ucrânia uma 'causa digna'
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Após dois anos de conflito na Ucrânia, que outrora era um destino para extremistas americanos, muitos dentro do movimento clandestino de extrema-direita nos... 21.01.2024, Sputnik Brasil
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Os extremistas acreditam que, no próximo ano eleitoral, devem concentrar-se nas questões internas. No início da operação militar especial, o Departamento de Segurança Interna (DHS) emitiu um boletim de inteligência informando que os apoiadores da extrema-direita americana estavam se dirigindo para a zona de conflito e poderiam usá-la para aprimorar suas habilidades terroristas, trazendo-as de volta aos Estados Unidos. Após um apelo aberto a voluntários internacionais, o Exército ucraniano atraiu quase 20 mil combatentes de todo o mundo, conforme lembrado pelo jornal The Guardian. Em poucas semanas, os Boogaloo Bois americanos, como são chamados os apoiadores de um movimento antigovernamental de extrema direita, estavam se retirando de lá. "Não vou permitir que nossos rapazes, os esforços e o sangue dos meus rapazes vão [para o conflito ucraniano]", declarou o ex-fuzileiro naval Christopher Pohlhaus, líder da rede neonazista Blood Tribe, conhecida por suas ações racistas e homofóbicas em protestos nos Estados Unidos. Essa declaração foi feita em uma mensagem de áudio publicada no Telegram em novembro de 2023. Pohlhaus acrescentou que continuará a apoiar a luta pela Ucrânia, antes de explicar como um desentendimento com seu aliado pessoal e líder das milícias russas que lutam pela Ucrânia, Denis Nikitin, a quem o ex-fuzileiro naval jurou fidelidade, fez com que o grupo cortasse relações. De acordo com o ex-fuzileiro naval, embora vários de seus membros estivessem "super entusiasmados e se preparando para ir para a Ucrânia", agora dedicarão todo o seu dinheiro e recursos para se concentrarem no ativismo doméstico, especialmente em suas manifestações de ódio, não vendo nenhum benefício em lutar por Kiev.
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Neonazistas americanos não consideram mais o apoio à Ucrânia uma 'causa digna'
18:47 21.01.2024 (atualizado: 19:07 21.01.2024) Após dois anos de conflito na Ucrânia, que outrora era um destino para extremistas americanos, muitos dentro do movimento clandestino de extrema-direita nos EUA agora negam isso e aconselham seus seguidores a se manterem afastados, informa o jornal britânico The Guardian neste domingo (21).
Os extremistas acreditam que, no próximo ano eleitoral, devem concentrar-se nas questões internas.
No início da operação militar especial, o Departamento de Segurança Interna (DHS) emitiu um boletim de inteligência informando que os apoiadores da
extrema-direita americana estavam se dirigindo para a zona de conflito e poderiam usá-la para aprimorar suas habilidades terroristas, trazendo-as de volta aos
Estados Unidos.
Após um apelo aberto a voluntários internacionais, o Exército ucraniano atraiu quase 20 mil combatentes de todo o mundo,
conforme lembrado pelo jornal The Guardian. Em poucas semanas, os Boogaloo Bois americanos, como são chamados os apoiadores de um movimento antigovernamental de extrema direita, estavam se retirando de lá.
"Não vou permitir que nossos rapazes, os esforços e o sangue dos meus rapazes vão [para o conflito ucraniano]", declarou o ex-fuzileiro naval Christopher Pohlhaus, líder da
rede neonazista Blood Tribe, conhecida por suas ações racistas e homofóbicas em protestos nos Estados Unidos. Essa declaração foi feita em uma mensagem de áudio publicada no Telegram em novembro de 2023.
Pohlhaus acrescentou que continuará a apoiar a luta pela Ucrânia, antes de explicar como um desentendimento com seu aliado pessoal e líder das milícias russas que lutam pela Ucrânia, Denis Nikitin, a quem o ex-fuzileiro naval jurou fidelidade, fez com que o grupo cortasse relações.
De acordo com o ex-fuzileiro naval, embora vários de seus membros estivessem "super entusiasmados e se preparando para
ir para a Ucrânia", agora dedicarão todo o seu dinheiro e recursos para se concentrarem no ativismo doméstico, especialmente em suas manifestações de ódio, não vendo nenhum benefício em lutar por Kiev.