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Banco Central diminui a taxa de juros para 11,25% ao ano; CNI critica manutenção de taxa básica
Banco Central diminui a taxa de juros para 11,25% ao ano; CNI critica manutenção de taxa básica
Sputnik Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, passando de 11,75% para... 31.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-31T20:00-0300
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Essa decisão, unânime, representa a quinta queda consecutiva e estabelece o menor patamar para a Selic desde março de 2022, quando estava em 10,75% ao ano.O comitê justificou a medida com base no cenário de desaceleração na atividade econômica do país, conforme previsto.Em nota, destacou que os indicadores de inflação, tanto a inflação cheia ao consumidor quanto as medidas de inflação subjacente, estão em trajetória de desinflação, aproximando-se da meta estabelecida para a inflação nas divulgações mais recentes.O ambiente internacional, especialmente para países emergentes, foi apontado como motivo de cautela pelo Copom. A volatilidade persiste, com mercados iniciando debates sobre flexibilizações nas políticas monetárias das principais economias globais, e há sinais de queda nos núcleos de inflação.O Copom indicou que a próxima reunião deve resultar em uma nova redução de 0,5 ponto percentual, mantendo o ritmo de ajuste caso o cenário esperado seja confirmado. A continuidade da política monetária contracionista é considerada necessária até que sejam consolidados o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas, com a meta de inflação para 2024 estabelecida em 3%.A redução da taxa de juros impacta positivamente, tornando o crédito mais acessível, de maneira a favorecer o consumo. Contudo, os efeitos não são imediatos, e a população sentirá os impactos mais relevantes ao longo do tempo, à medida que as taxas cobradas por bancos e lojas reflitam os cortes na Selic.Presidente do CNI via nota"É necessário e desejável maior agressividade do Copom para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas e consumidores. Sem essa mudança urgente de postura, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas principalmente os brasileiros, com menos emprego e renda", adverte o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.
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Banco Central diminui a taxa de juros para 11,25% ao ano; CNI critica manutenção de taxa básica
20:00 31.01.2024 (atualizado: 16:33 01.02.2024) O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, passando de 11,75% para 11,25% ao ano.
Essa decisão, unânime, representa a quinta queda consecutiva e estabelece o menor patamar para a Selic desde março de 2022, quando estava em 10,75% ao ano.
O comitê justificou a medida com base no cenário de desaceleração na atividade econômica do país, conforme previsto.
Em nota, destacou que os indicadores de inflação, tanto a inflação cheia ao consumidor quanto as medidas de inflação subjacente, estão em trajetória de desinflação, aproximando-se da meta estabelecida para a inflação nas divulgações mais recentes.
O ambiente internacional, especialmente para países emergentes, foi apontado como motivo de cautela pelo Copom. A
volatilidade persiste, com mercados iniciando debates sobre flexibilizações nas
políticas monetárias das principais economias globais, e há sinais de queda nos núcleos de inflação.
O Copom indicou que a próxima reunião deve resultar em uma nova redução de 0,5 ponto percentual, mantendo
o ritmo de ajuste caso o cenário esperado seja confirmado. A continuidade da política monetária contracionista é considerada necessária até que sejam consolidados o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas
em torno das metas, com a meta de inflação para 2024 estabelecida em 3%.
A redução da taxa de juros impacta positivamente, tornando o crédito mais acessível, de maneira a favorecer o consumo. Contudo, os efeitos não são imediatos, e a população sentirá os impactos mais relevantes ao longo do tempo, à medida que as taxas cobradas por bancos e lojas reflitam os
cortes na Selic.
Presidente do CNI via nota
"É necessário e desejável maior agressividade do Copom para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas e consumidores. Sem essa mudança urgente de postura, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas principalmente os brasileiros, com menos emprego e renda", adverte o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.