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Deputados da Argentina aprovam versão geral do pacote de reformas de Milei
Deputados da Argentina aprovam versão geral do pacote de reformas de Milei
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A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na tarde desta sexta-feira (2), por 144 votos a favor e 109 contra, o projeto da Lei Omnibus, que delega poderes... 02.02.2024, Sputnik Brasil
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Agora os deputados terão de votar cada um dos cerca de 380 artigos da proposta, a partir da próxima terça-feira (6), e o texto então seguirá para o Senado.A Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos tinha originalmente 664 artigos, com diversas propostas de reformas para garantir "superpoderes" a Milei até pelo menos dezembro de 2025.Na prática, ele teria autonomia para governar por decreto, autorizar a venda de empresas estatais e contrair dívida externa sem aval parlamentar, entre outros poderes. Após várias negociações, o número de artigos caiu quase pela metade.Mais cedo, uma nova manifestação contra o pacote lotou as ruas em frente ao Congresso do país, em Buenos Aires, no terceiro dia de protestos, em que houve repressão policial e dezenas de pessoas ficaram feridas, por balas de borracha, golpes ou gás lacrimogêneo — entre elas 35 jornalistas.O governo argentino defendeu a atuação das forças federais, que reprimiram também com gás de pimenta e jatos d'água os manifestantes que protestavam nas proximidades do Congresso.Uma pesquisa de opinião política divulgada nesta semana apontou que mais da metade dos cidadãos argentinos creem que o país está indo na direção errada desde que Milei assumiu o governo, em dezembro. A pesquisa revela que 52,8% dos argentinos entrevistados desaprovam totalmente o atual governo, que desde o início tem procurado implementar políticas de desregulamentação econômica e privatização, o que gerou mobilizações populares e sindicais em diferentes partes do país sul-americano.
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Deputados da Argentina aprovam versão geral do pacote de reformas de Milei
19:37 02.02.2024 (atualizado: 15:03 05.02.2024) A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na tarde desta sexta-feira (2), por 144 votos a favor e 109 contra, o projeto da Lei Omnibus, que delega poderes legislativos ao presidente, Javier Milei, e que estabelece a privatização de inúmeras empresas públicas.
Agora os deputados terão de votar cada um dos cerca de 380 artigos da proposta, a partir da próxima terça-feira (6), e o texto então seguirá para o Senado.
A Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos tinha originalmente 664 artigos, com diversas propostas de reformas para garantir "superpoderes" a Milei até pelo menos dezembro de 2025.
Na prática, ele teria autonomia para
governar por decreto, autorizar a venda de empresas estatais e contrair dívida externa sem aval parlamentar, entre outros poderes.
Após várias negociações, o número de artigos
caiu quase pela metade.
Mais cedo, uma nova manifestação
contra o pacote lotou as ruas em frente ao Congresso do país, em Buenos Aires, no terceiro dia de protestos, em que houve
repressão policial e
dezenas de pessoas ficaram feridas, por balas de borracha, golpes ou gás lacrimogêneo — entre elas 35 jornalistas.
O governo argentino defendeu a atuação das forças federais, que reprimiram também com gás de pimenta e jatos d'água os manifestantes que protestavam nas proximidades do Congresso.
Uma pesquisa de opinião política
divulgada nesta semana apontou que
mais da metade dos cidadãos argentinos creem que o país está indo na direção errada desde que Milei assumiu o governo, em dezembro. A pesquisa revela que
52,8% dos argentinos entrevistados desaprovam totalmente o atual governo, que desde o início tem procurado implementar políticas de desregulamentação econômica e privatização, o que gerou
mobilizações populares e sindicais em diferentes partes do país sul-americano.