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Milhares de pessoas fazem fila em frente a ministério na Argentina em manifestação contra a fome
Milhares de pessoas fazem fila em frente a ministério na Argentina em manifestação contra a fome
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Milhares de pessoas formaram uma fila quilométrica em frente ao Ministério do Capital Humano argentino reivindicando assistência alimentar para cozinhas... 05.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-05T17:23-0300
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A manifestação foi convocada, segundo o jornal Clarín, pela União de Trabalhadores da Economia Popular (UTEP), após Sandra Pettovello, ministra do Capital Humano, afirmar que receberia as pessoas que têm fome "uma por uma", na última sexta-feira (2).O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, por sua vez, avisou que a titular da pasta do Capital Humano não receberia os membros dos movimentos sociais que integraram a "fila da fome", apesar da afirmação feita anteriormente.Segundo o porta-voz do presidente, Pettovello "tentou, em uma manifestação um pouco mais espontânea, atender cada um dos que precisavam de alguma coisa", algo que "não conseguiu" porque pretendia "atender não os gestores, nem os intermediários, mas as pessoas que realmente tinham alguma necessidade não atendida e não queriam falar com ela".O Ministério do Capital Humano, pasta que inclui as secretarias de Educação, Trabalho e Cultura, além da área infantil, sustentou que os refeitórios populares que necessitam de recursos devem solicitá-los pelos canais oficiais, sem recorrer à intermediação que até agora faziam os movimentos sociais.A pasta de Pettovello fez essas afirmações ao divulgar um acordo de assistência alimentar com a Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas para atender pouco mais de 36,1 mil pessoas nos 723 pontos implantados pela organização.Organizações sociais informaram que o Ministério do Capital Humano deixou de enviar alimentos não perecíveis para refeitórios comunitários e afins, espalhados por todo o território argentino.A Defensora dos Direitos de Meninas, Meninos e Adolescentes da Nação, Marisa Graham, entrou com uma ação judicial para que os refeitórios continuem recebendo assistência.Igreja Católica em alertaEm sua primeira declaração política após a vitória da atual administração, a Conferência Episcopal destacou que "centenas de milhares de famílias" na Argentina enfrentam dificuldades para "alimentar-se bem" e alertou que "a alimentação não pode ser uma variável de ajuste".Em um documento intitulado "O pedido do pão de cada dia é um grito de justiça", publicado nesta segunda-feira (5), a instituição religiosa exigiu que seja fornecido às pessoas "tudo o que for necessário para ajudar os mais frágeis, especialmente crianças e idosos".Javier Milei, presidente da Argentina, será recebido na próxima segunda-feira (12) pelo papa Francisco no Estado do Vaticano, em uma viagem que também contemplará Israel e Itália.A pobreza atingiu 40,1% da população argentina no primeiro semestre de 2023, estando 56,2% das crianças nessa situação, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), embora seja estimado que o problema já afete, atualmente, pelo menos 45% da população.
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Milhares de pessoas fazem fila em frente a ministério na Argentina em manifestação contra a fome
17:23 05.02.2024 (atualizado: 21:11 05.02.2024) Milhares de pessoas formaram uma fila quilométrica em frente ao Ministério do Capital Humano argentino reivindicando assistência alimentar para cozinhas comunitárias. O governo argentino afirmou que não sairia para recebê-los.
A manifestação foi convocada, segundo o
jornal Clarín, pela União de Trabalhadores da Economia Popular (UTEP), após Sandra Pettovello, ministra do Capital Humano, afirmar que receberia as pessoas que têm fome "uma por uma", na última sexta-feira (2).
O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, por sua vez, avisou que a titular da pasta do Capital Humano não receberia os membros dos movimentos sociais que integraram a "fila da fome", apesar da afirmação feita anteriormente.
"Hoje ela não vai recebê-los, e nunca os convocou. Gostaria de esclarecer isso, porque não era intenção da ministra que as pessoas passassem mal, expostas ao sol, com estas temperaturas que estamos tendo", informou Adorni durante seu discurso.
Segundo o porta-voz do presidente, Pettovello "tentou, em uma manifestação um pouco mais espontânea, atender
cada um dos que precisavam de alguma coisa", algo que "não conseguiu" porque pretendia "atender não os gestores, nem os intermediários, mas as pessoas que realmente tinham alguma necessidade não atendida e não queriam falar com ela".
O Ministério do Capital Humano,
pasta que inclui as secretarias de Educação, Trabalho e Cultura, além da área infantil, sustentou que os refeitórios populares que necessitam de recursos devem solicitá-los pelos canais oficiais, sem recorrer à intermediação que até agora faziam os movimentos sociais.
"Nosso objetivo é eliminar a intermediação. Nesse processo vamos identificar quem menos tem, prestando assistência da forma mais eficaz e transparente", afirmou o ministério.
A pasta de Pettovello fez essas afirmações ao divulgar um acordo de
assistência alimentar com a Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas para
atender pouco mais de 36,1 mil pessoas nos 723 pontos implantados pela organização.
Organizações sociais informaram que o Ministério do Capital Humano deixou de enviar alimentos não perecíveis para refeitórios comunitários e afins, espalhados por todo o território argentino.
A Defensora dos Direitos de Meninas, Meninos e Adolescentes da Nação, Marisa Graham, entrou com uma ação judicial para que os refeitórios continuem recebendo assistência.
Igreja Católica em alerta
Em sua primeira declaração política após a vitória da atual administração, a Conferência Episcopal destacou que "centenas de milhares de famílias" na Argentina enfrentam dificuldades para "alimentar-se bem" e alertou que "a alimentação não pode ser uma variável de ajuste".
Em um documento intitulado "O pedido do pão de cada dia é um grito de justiça", publicado nesta segunda-feira (5), a instituição religiosa exigiu que seja fornecido às pessoas "tudo o que for necessário para ajudar os mais frágeis, especialmente crianças e idosos".
Javier Milei, presidente da Argentina, será recebido na próxima segunda-feira (12) pelo
papa Francisco no Estado do Vaticano, em uma viagem que também contemplará Israel e Itália.
A pobreza atingiu 40,1% da população argentina no primeiro semestre de 2023, estando 56,2% das crianças nessa situação, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), embora seja estimado que o problema já afete, atualmente, pelo menos 45% da população.