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Putin critica interferência dos EUA que impede a paz e cita medo do Ocidente com Rússia e China
Putin critica interferência dos EUA que impede a paz e cita medo do Ocidente com Rússia e China
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Na noite de quinta-feira (8), os olhos do mundo se voltaram para a aguardada entrevista entre o presidente russo Vladimir Putin e o jornalista americano Tucker... 09.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-09T00:47-0300
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Um dos principais tópicos abordados foi o conflito na Ucrânia, que se estende desde fevereiro de 2022.Putin analisou as perspectivas de uma solução para o impasse e criticou a interferência externa, apontando para a influência dos Estados Unidos e sua tentativa de forçar uma mudança de regime. Ele também destacou a disposição da Rússia em implementar os Acordos de Minsk e a resistência ucraniana aos esforços de paz.Sobre as relações entre Rússia e Ocidente, Putin atribuiu a deterioração desse contato à postura agressiva dos países ocidentais.Desta forma, segundo ele, há uma desconfiança mútua e uma escalada de tensões, apontando para a falta de vontade do Ocidente em buscar uma solução diplomática para os desafios em comum.O líder russo destacou a ascensão da China e dos BRICS e os temores ocidentais em relação a isso.Durante a entrevista, ele ressaltou o potencial econômico e geopolítico chinês, sugerindo que o Ocidente vê a crescente influência do gigante asiático como uma ameaça maior do que os próprios russos. O presidente também abordou as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, descrevendo-as como ineficazes e contraproducentes. Ele enfatizou a resiliência da economia russa e a determinação do país em resistir a pressões externas, criticando a abordagem unilateral adotada pelo Ocidente.Por fim, Putin ressaltou a importância da cooperação global para a segurança e estabilidade, alertou sobre os perigos de uma escalada militar e instou o Ocidente a adotar uma abordagem mais construtiva nas relações internacionais.A transmissão da entrevista teve mais de 17 milhões de visualizações e contou com a repercussão de diferentes pessoas ao redor do mundo. Logo após ter sido publicada, o presidente americano, Joe Biden, anunciou às pressas um discurso em que defendia sua inocência em investigação de manipulação de documentos sigilosos e argumentava que sua memória estava boa — apesar de, na mesma fala, ter confundido o presidente do Egito, dizendo que o mandatário seria líder do México.
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Putin critica interferência dos EUA que impede a paz e cita medo do Ocidente com Rússia e China
00:47 09.02.2024 (atualizado: 04:56 09.02.2024) Na noite de quinta-feira (8), os olhos do mundo se voltaram para a aguardada entrevista entre o presidente russo Vladimir Putin e o jornalista americano Tucker Carlson, realizada no Kremlin, em Moscou.
Um dos principais tópicos abordados foi
o conflito na Ucrânia, que se estende desde
fevereiro de 2022.
Putin analisou as perspectivas de uma solução para o impasse e criticou a
interferência externa, apontando para
a influência dos Estados Unidos e sua tentativa de forçar uma mudança de regime. Ele também destacou a disposição da Rússia em implementar os Acordos de Minsk e a resistência ucraniana aos esforços de paz.
"Discutimos com os líderes dos EUA e dos países europeus para parar imediatamente esses desenvolvimentos, para implementar os Acordos de Minsk. Mas, francamente, eu não sabia como poderíamos fazer isso. Eu estava pronto para implementá-los."
Sobre as relações entre Rússia e Ocidente, Putin atribuiu a deterioração desse contato à postura agressiva dos países ocidentais.
Desta forma, segundo ele, há uma desconfiança mútua e uma escalada de tensões, apontando para a falta de vontade do Ocidente em buscar uma solução diplomática para os desafios em comum.
"Eles levaram a situação ao ponto em que estamos. Não fomos nós que fizemos isso. Foram os nossos parceiros, adversários que fizeram isso. Bem, agora deixe eles pensarem em como reverter a situação."
O líder russo destacou a ascensão da China e dos BRICS e os temores ocidentais em relação a isso.
Durante
a entrevista, ele ressaltou o potencial econômico e geopolítico chinês, sugerindo que o Ocidente vê a crescente influência do gigante asiático como uma ameaça maior do que os próprios russos.
"O Ocidente teme mais uma China forte do que uma Rússia forte. A economia chinesa está crescendo a passos largos. O potencial da China é enorme."
O presidente também abordou as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, descrevendo-as como ineficazes e contraproducentes. Ele enfatizou a resiliência da economia russa e a determinação do país em resistir a pressões externas, criticando a abordagem unilateral adotada pelo Ocidente.
"Acredito que tenham sido completamente inúteis do ponto de vista dos interesses dos EUA em si próprios e seus pagadores de impostos. Enquanto desacelera a economia americana e reduz o poder da economia americana ao redor do mundo."
Por fim, Putin ressaltou a importância da cooperação global para a segurança e estabilidade, alertou sobre os perigos de uma escalada militar e instou o Ocidente a adotar uma abordagem mais construtiva nas relações internacionais.
"Até lá, haverá condições adversas. É um período de muita doença que o mundo passará agora. Mas acho que, graças ao jornalismo honesto, isso poderá ser remediado", concluiu.
A transmissão da entrevista teve mais de 17 milhões de visualizações e contou com a repercussão de diferentes pessoas ao redor do mundo.
Logo após ter sido publicada, o presidente americano,
Joe Biden, anunciou às pressas
um discurso em que defendia sua inocência em investigação de manipulação de documentos sigilosos e argumentava que sua memória estava boa — apesar de, na mesma fala, ter confundido o presidente do Egito, dizendo que o mandatário seria líder do México.