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Casa Branca não vê indícios de hostilidades na fronteira entre Venezuela e Guiana

© AP Photo / Susan WalshO coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, durante o briefing diário do Executivo estadunidense. Washington, D.C., 25 de janeiro de 2023
O coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, durante o briefing diário do Executivo estadunidense. Washington, D.C., 25 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2024
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Os Estados Unidos não observam indícios de possíveis hostilidades na fronteira entre Venezuela e Guiana, de acordo com o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, nesta segunda-feira (12).
Em resposta a questionamentos sobre imagens de satélite que mostrariam a Venezuela transferindo recursos militares para a região fronteiriça, Kirby declarou que a Casa Branca acompanha a situação de perto.
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"Nossa avaliação indica que quaisquer movimentações militares realizadas pela Venezuela foram de escala e escopo bastante reduzidos", disse Kirby.

"Não identificamos nenhuma indicação de que hostilidades sejam iminentes ou de que as Forças Armadas venezuelanas estejam aptas a conduzir operações militares de porte significativo na região", complementou.

Essequibo: petróleo e minerais no foco

A região de Essequibo, rica em petróleo e minerais, é objeto de disputa entre Venezuela e Guiana há décadas. A Venezuela, que conquistou a independência da Espanha em 1845, considera Essequibo parte de seu território soberano. No entanto, em 1899 o Reino Unido recorreu a um tribunal arbitral que reconheceu Essequibo como parte da então colônia caribenha britânica da Guiana. A Guiana independente citou a sentença arbitral de 1899 em seu processo no Tribunal Internacional de Justiça de 2018 contra a Venezuela para reafirmar sua reivindicação de soberania sobre o território em disputa.
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