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Diretores de CIA e Mossad chegam ao Egito enquanto pressão sobre posicionamento de Israel aumenta

© AP Photo / Tsafrir AbayovManifestantes bloqueiam caminho da ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza no posto fronteiriço de Nitzana com o Egito, no sul de Israel, em 2 de fevereiro de 2024
Manifestantes bloqueiam caminho da ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza no posto fronteiriço de Nitzana com o Egito, no sul de Israel, em 2 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2024
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Presença esperada dos EUA na reunião é vista como sublinhando a pressão para acabar com os combates em meio a relatos de progresso "significativo" em direção ao acordo de paz. Tanques israelenses bombardearam o setor oriental de Rafah durante a noite, causando ondas de pânico, disseram moradores.
O diretor da CIA, William Burns, o chefe do Mossad, David Barnea, e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman al-Thani, reúnem-se nesta terça-feira (13), no Cairo, "para discutir uma trégua em Gaza", informou a mídia egípcia Al Qahera News citada pelo portal Arab News.
Al Qahera News, que tem ligações com a inteligência egípcia, relatou a "reunião do quarteto" à medida que cresce a pressão internacional por uma trégua entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, onde autoridades de Saúde dizem que mais de 28.000 pessoas foram mortas.

"O Hamas e as outras facções militantes estão aguardando o resultado das reuniões do Cairo, e o Hamas está aberto a discutir qualquer iniciativa que ponha fim à agressão e à guerra", disse um funcionário do Hamas sob condição de anonimato, citado pela mídia.

Uma autoridade dos EUA afirmou que Burns estava viajando para a capital egípcia depois que o presidente norte-americano Joe Biden disse na segunda-feira (12) que estava pressionando por um acordo incluindo um cessar-fogo de pelo menos seis semanas em troca da libertação dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu solicitou na sexta-feira (9) aos seus militares que apresentassem um plano para a evacuação de civis da cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, onde permanecem quatro batalhões do Hamas, disse seu gabinete.
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As chances de os palestinos conseguirem sair de Rafah são precárias e difíceis, visto que essas pessoas, cerca de 1,4 milhão, são as mesmas que deixaram suas casas desde outubro do ano passado quando Tel Aviv começou sua campanha militar no enclave.
Netanyahu insistiu publicamente em uma posição linha-dura, dizendo que Israel continuaria a sua ofensiva até a vitória total. No entanto, nos bastidores, as autoridades sugeriram que estavam a ser feitos progressos incrementais nas negociações para um segundo cessar-fogo mais longo, de acordo com duas autoridades com conhecimento direto das tratativas citadas pelo The Guardian.
Israel rejeitou a proposta enviada pelo Hamas na semana passada, e nesse ínterim, continuou com a operação militar no sul da Faixa de Gaza. Tal movimento levou autoridades que antes estavam apoiando os israelenses a fazerem declarações, como a União Europeia, que ontem (12) disse estar "extremamente preocupada" com a situação em Rafah.
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Ao mesmo tempo, o presidente Joe Biden, que chegou a ir pessoalmente a Tel Aviv no ano passado após o começo do conflito, disse que Israel "está apresentando uma reação exagerada".
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