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Inflação argentina apresenta queda em janeiro, mas ainda registra alta anual de 254,2%
Inflação argentina apresenta queda em janeiro, mas ainda registra alta anual de 254,2%
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O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, na sigla em espanhol) da Argentina informou nesta quarta-feira (14) que a inflação em janeiro no país... 14.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-14T17:01-0300
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Apesar da queda, a inflação dos últimos 12 meses atingiu o nível mais elevado das últimas três décadas e a taxa anual chegou a 254,2%, uma das mais altas do mundo.Os itens com os maiores aumentos em janeiro foram bens e serviços (44,4%), transportes (26,3%), comunicação (25,1%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (20,4%).As categorias de recreação e cultura (24%), equipamentos e manutenção doméstica (22,3%) e bebidas alcoólicas e tabaco (21%) também sofreram aumento acima da média.Abaixo da média, a saúde aumentou 20,5%, à frente de alimentação e bebidas não alcoólicas (20,4%), restauração e hotelaria (19,4%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (14%).O item que ficou mais barato foi a educação (0,9%), seguida de vestuário e calçado (11,9%). O governo espera que a inflação aumente ainda nos próximos meses por causa do pacote de cortes e ajustes que a atual administração enfrenta para atingir o déficit zero.De acordo com a mídia local, centenas de cidadãos argentinos atravessam a fronteira com a Bolívia para fazer compras, devido à inflação. Em dezembro de 2023, poucos dias após assumir o cargo, Milei desvalorizou o peso argentino em 50%, passando de 400 para 800 pesos por dólar (cerca de 168 pesos por real).A taxa de câmbio paralela, conhecida como dólar azul, também foi desvalorizada em mais de 70% em 2023, sendo negociada a mais de 1.400 pesos por dólar em dezembro. Essa desvalorização teve impacto negativo na economia argentina, provocando aumento da inflação.A situação tem obrigado cidadãos argentinos a ir aos mercados bolivianos para adquirir produtos a preços acessíveis, até 70% mais baratos do que na Argentina. A taxa de câmbio oficial do dólar na Bolívia é de 6,85 bolivianos por dólar.
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américas, javier milei, economia, bolívia, argentina, inflação, serviços, alimentação, comunicação, indec
américas, javier milei, economia, bolívia, argentina, inflação, serviços, alimentação, comunicação, indec
Inflação argentina apresenta queda em janeiro, mas ainda registra alta anual de 254,2%
17:01 14.02.2024 (atualizado: 17:59 15.02.2024) O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, na sigla em espanhol) da Argentina informou nesta quarta-feira (14) que a inflação em janeiro no país ficou em 20,6%, abaixo dos 25,5% registrados em dezembro.
Apesar da queda, a
inflação dos últimos 12 meses atingiu o nível mais elevado das últimas três décadas e a taxa anual
chegou a 254,2%, uma das mais altas do mundo.
Os itens com os maiores aumentos em janeiro foram bens e serviços (44,4%), transportes (26,3%), comunicação (25,1%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (20,4%).
As categorias de recreação e cultura (24%), equipamentos e manutenção doméstica (22,3%) e bebidas alcoólicas e tabaco (21%) também sofreram aumento acima da média.
Abaixo da média, a saúde aumentou 20,5%, à frente de alimentação e bebidas não alcoólicas (20,4%), restauração e hotelaria (19,4%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (14%).
O item que ficou mais barato foi a educação (0,9%), seguida de vestuário e calçado (11,9%). O governo espera que a
inflação aumente ainda nos próximos meses por causa do pacote de cortes e ajustes que a
atual administração enfrenta para atingir o déficit zero.
De acordo com a mídia local, centenas de cidadãos argentinos atravessam a fronteira com a Bolívia para fazer compras,
devido à inflação. Em dezembro de 2023, poucos dias
após assumir o cargo,
Milei desvalorizou o peso argentino em 50%, passando de 400 para 800 pesos por dólar (cerca de 168 pesos por real).
A taxa de câmbio paralela, conhecida como dólar azul,
também foi desvalorizada em mais de 70% em 2023, sendo negociada a mais de 1.400 pesos por dólar em dezembro. Essa desvalorização teve impacto negativo na
economia argentina, provocando aumento da inflação.
A situação tem obrigado
cidadãos argentinos a ir aos mercados bolivianos para adquirir produtos a preços acessíveis, até
70% mais baratos do que na Argentina. A taxa de câmbio oficial do dólar na Bolívia é de
6,85 bolivianos por dólar.