Kremlin: Casa Branca quer pressionar o Congresso dos EUA sobre financiamento suplementar para Kiev
09:38 15.02.2024 (atualizado: 11:31 15.02.2024)
© Sputnik / Yevgeny Biyatov
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A Casa Branca está tentando encorajar o Congresso a votar um projeto de lei que vai alocar recursos adicionais para a Ucrânia por meio de um briefing fechado sobre uma "séria ameaça à segurança nacional", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta quinta-feira (15).
O Congresso dos EUA vai realizar uma reunião a portas fechadas sobre uma "séria ameaça à segurança nacional" nesta quinta-feira. A mídia, citando fontes, informou que a ameaça está relacionada à Rússia.
"Não posso comentar nada sobre isso. Vamos esperar pelo briefing para ver se haverá alguma informação. Mas é óbvio que a Casa Branca está tentando [...] fazer com que o Congresso vote um projeto de lei para dar dinheiro [à Ucrânia]. É óbvio. A que tipo de truques a Casa Branca recorrerá, por assim dizer, bem, veremos", disse Peskov aos repórteres.
Na quarta-feira (14), o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA, Mike Turner, pediu ao presidente Biden que desclassificasse informações relacionadas a uma suposta ameaça à segurança nacional, enquanto a ABC News noticiava o suposto desejo da Rússia de colocar uma arma nuclear antissatélite no espaço. O membro graduado do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA, James Himes, por sua vez, comentou a situação dizendo que não havia necessidade de pânico, citando a atenção de longo prazo dada ao assunto por parte da administração e do Congresso.
Entretanto, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse não ter informações sobre os alegados planos da Rússia de colocar armas nucleares no espaço.
"Estes relatos, tanto quanto sei, são muito, muito novos — pelo menos para mim", disse ele aos jornalistas em Bruxelas ao chegar para uma reunião com colegas da OTAN. "Discutiremos isso com nossos parceiros. Devemos analisar isso, esclarecer as questões técnicas e depois ver o que se segue. Não tenho [informações] no momento", disse Pistorius.
