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ONGs 'já constituem um verdadeiro Estado paralelo', diz ex-ministro da Defesa do Brasil
ONGs 'já constituem um verdadeiro Estado paralelo', diz ex-ministro da Defesa do Brasil
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Nos últimos tempos, a atuação de ONGs tem sido alvo de exames minuciosos, que ganharam ainda mais atenção após o surgimento de notícias sobre o suposto... 15.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-15T14:47-0300
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Para Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff (2015–2016) e atual secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo, esse vínculo entre a Transparência Internacional e os atores da Lava Jato, operação de lawfare que teve papel no impeachment de Dilma, então presidente, em 2016, não é nenhuma surpresa. "O que há, na verdade, é a vinculação de todos eles a interesses internacionais", disse à Sputnik Brasil.As ONGs, explica o politico, surgem como instrumento do colonialismo no século XIX, "para desempenhar atividades que não poderiam ser assumidas abertamente pelos governos e Estados coloniais". Entre as instituições iniciais desse modo de controle estão as britânicas Sociedade de Antropologia e Sociedade Geográfica, que tiveram papel ativo na exploração do continente africano e sua consequente partilha entre as potências europeias."No caso do Brasil", afirma Rebelo, "as ONGs financiadas do exterior já constituem um verdadeiro Estado paralelo atuando na Amazônia brasileira".O ex-ministro da Defesa destaca que na Amazônia atuam organizações humanitárias e filantrópicas que "com seu trabalho preenchem as lacunas deixadas pelo Estado nacional brasileiro", mas sua denúncia toca outros tipos de ONGs.Financiadas por grupos privados ou fundações paraestatais "ligadas aos interesses dos EUA e da Europa Ocidental", essas ONGs atuam sob o véu da proteção ao meio ambiente, a populações indígenas e a outras minorias, afirma Rebelo. "Seus recursos são vastos e contam geralmente com a proteção da mídia oficial.""É o uso de causas justas e humanitárias em favor de objetivos que nem sempre são justos, e muito menos humanitários", afirmou. Dessa forma, as organizações não governamentais enfeitiçam jovens de classe média, educados e "movidos muitas vezes por sentimentos nobres", como aqueles pelo meio ambiente, pela democracia e pelos direitos humanos.
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ONGs 'já constituem um verdadeiro Estado paralelo', diz ex-ministro da Defesa do Brasil
14:47 15.02.2024 (atualizado: 16:08 11.10.2024) Especiais
Nos últimos tempos, a atuação de ONGs tem sido alvo de exames minuciosos, que ganharam ainda mais atenção após o surgimento de notícias sobre o suposto envolvimento da Transparência Internacional com a operação Lava Jato, cujas ações estão sendo investigadas por ordem de Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para
Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff (2015–2016) e atual secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo, esse vínculo entre a Transparência Internacional e os atores da Lava Jato,
operação de lawfare que teve papel no impeachment de Dilma, então presidente, em 2016, não é nenhuma surpresa.
"O que há, na verdade, é a vinculação de todos eles a interesses internacionais", disse à
Sputnik Brasil.
As ONGs, explica o politico, surgem como
instrumento do colonialismo no século XIX, "para desempenhar atividades que não poderiam ser assumidas abertamente pelos governos e Estados coloniais". Entre as instituições iniciais desse modo de controle estão as britânicas Sociedade de Antropologia e Sociedade Geográfica, que tiveram
papel ativo na exploração do continente africano e sua consequente partilha entre as potências europeias.
"No caso do Brasil", afirma Rebelo, "as ONGs financiadas do exterior já constituem um verdadeiro Estado paralelo atuando na Amazônia brasileira".
O ex-ministro da Defesa destaca que na Amazônia atuam organizações humanitárias e filantrópicas que "com seu trabalho preenchem as lacunas deixadas pelo Estado nacional brasileiro", mas sua denúncia toca outros tipos de ONGs.
"Falo das ONGs vinculadas aos interesses internacionais e que estão na Amazônia não em busca do nosso bem, mas em busca dos nossos bens, como advertiu há séculos o sábio Padre Antônio Vieira."
Financiadas por
grupos privados ou fundações paraestatais "
ligadas aos interesses dos EUA e da Europa Ocidental", essas ONGs atuam sob o véu da proteção ao meio ambiente, a populações indígenas e a outras minorias, afirma Rebelo. "Seus recursos são vastos e
contam geralmente com a proteção da mídia oficial."
"É o uso de causas justas e humanitárias em favor de objetivos que nem sempre são justos, e muito menos humanitários", afirmou. Dessa forma, as organizações não governamentais enfeitiçam jovens de classe média, educados e "movidos muitas vezes por sentimentos nobres", como aqueles pelo meio ambiente, pela democracia e pelos direitos humanos.
"Dessa forma, elas atuam para fragmentar as sociedades nacionais, fabricar conflitos e desestabilizar governos a serviço de interesses que procuram permanecer nas sombras."