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Milhares protestam em Tel Aviv contra governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (VÍDEOS)

© AP Photo / Leo CorreaManifestantes pedem novas eleições em Israel por conta da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza. Tel Aviv, 17 de fevereiro de 2024
Manifestantes pedem novas eleições em Israel por conta da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza. Tel Aviv, 17 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2024
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As ruas de Tel Aviv registram grandes protestos neste sábado (17) contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em meio à guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. O conflito já provocou a morte de mais quase 29 mil pessoas, entre elas 12 mil crianças.
Os manifestantes pedem a saída do primeiro-ministro, que intensificou os combates em Gaza na última semana. Porém, as medidas na região e ainda a falta de efetividade nas negociações para o retorno dos mais de 150 reféns mantidos pelo Hamas para Israel têm aumentado a pressão contra o governo.
Ainda neste sábado (17), Netanyahu disse que Israel continuará lutando na Faixa de Gaza até a derrota completa do Hamas, acrescentando que a operação envolveria ações de combate em Rafah, que está localizada no Sul do enclave palestino. A chegada de ajuda humanitária acontece pela fronteira com o Egito, que fica na região.
"Ontem, falei novamente com o presidente dos EUA, Joe Biden. Afirmo veementemente aos líderes mundiais que Israel lutará até uma vitória absoluta, incluindo a ação de combate em Rafah. Aqueles que querem impedir-nos de operar em Rafah, na verdade, querem impedir-nos de vencer a guerra", disse Netanyahu em entrevista coletiva.
O primeiro-ministro de Israel disse ainda que a operação militar em Rafah só começaria após a evacuação dos civis para uma área segura.
Segundo Netanyahu, a pressão militar para a libertação dos reféns está em andamento e o Exército não irá parar até que todos os batalhões do Hamas sejam destruídos.
Em 7 de outubro, o Hamas atacou mais de 20 comunidades israelitas, causando cerca de 1.200 mortes e capturando 253 reféns, dos quais ao menos 100 foram libertados semanas depois em trocas de prisioneiros.
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