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Ocupação de Israel em territórios palestinos é 'inaceitável e ilegal', diz Brasil na Corte de Haia

© AP Photo / Patrick PostJuízes do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) presidem a abertura das audiências da denúncia sul-africana de Israel por atos de genocídio na Faixa de Gaza. Países Baixos, 11 de janeiro de 2024
Juízes do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) presidem a abertura das audiências da denúncia sul-africana de Israel por atos de genocídio na Faixa de Gaza. Países Baixos, 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2024
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A delegação que representa o Brasil na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, chamou nesta terça-feira (20) a ocupação de Israel em territórios palestinos de "ilegal e inaceitável" durante audiência pública sobre um processo de 2022 que trata da expansão de assentamentos judeus na Cisjordânia.

"O Brasil espera que o tribunal reafirme que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal e viola obrigações internacionais por meio de uma série de ações e omissões de Israel", afirmou a representante brasileira em Haia, a diplomata Maria Clara de Paula Tusco.

As declarações da diplomacia brasileira sobre Israel perante a Corte ocorrem um dia depois de ser iniciada uma crise diplomática entre Brasil e Israel, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar, no último domingo (18), as ações cometidas por Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
O ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola, e o embaixador da África do Sul nos Países Baixos, Vusimuzi Madonsela, comparecem ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) antes da audiência do caso de genocídio contra Israel movido pela África do Sul, em Haia, em 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2024
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Principal órgão judicial das Nações Unidas (ONU), a CIJ ouvirá ao todo 52 países sobre a consulta até a próxima segunda-feira (26). A resolução foi aprovada pela ONU em dezembro de 2022 e questionava a CIJ sobre as "Consequências Jurídicas decorrentes das Políticas e Práticas de Israel no Território Palestino Ocupado".
Desde 1967, Israel constrói assentamentos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, que abrigam mais de 500 mil colonos judeus atualmente.
Também nesta terça-feira (20), o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, declarou que o governo limitará o número de cidadãos muçulmanos que participarão das orações na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, durante o próximo mês sagrado do Ramadã.
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