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Ocupação de Israel em territórios palestinos é 'inaceitável e ilegal', diz Brasil na Corte de Haia
Ocupação de Israel em territórios palestinos é 'inaceitável e ilegal', diz Brasil na Corte de Haia
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A delegação que representa o Brasil na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, chamou nesta terça-feira (20) a ocupação de Israel em territórios... 20.02.2024, Sputnik Brasil
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As declarações da diplomacia brasileira sobre Israel perante a Corte ocorrem um dia depois de ser iniciada uma crise diplomática entre Brasil e Israel, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar, no último domingo (18), as ações cometidas por Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.Principal órgão judicial das Nações Unidas (ONU), a CIJ ouvirá ao todo 52 países sobre a consulta até a próxima segunda-feira (26). A resolução foi aprovada pela ONU em dezembro de 2022 e questionava a CIJ sobre as "Consequências Jurídicas decorrentes das Políticas e Práticas de Israel no Território Palestino Ocupado".Desde 1967, Israel constrói assentamentos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, que abrigam mais de 500 mil colonos judeus atualmente.Também nesta terça-feira (20), o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, declarou que o governo limitará o número de cidadãos muçulmanos que participarão das orações na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, durante o próximo mês sagrado do Ramadã.
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Ocupação de Israel em territórios palestinos é 'inaceitável e ilegal', diz Brasil na Corte de Haia
17:56 20.02.2024 (atualizado: 18:14 20.02.2024) A delegação que representa o Brasil na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, chamou nesta terça-feira (20) a ocupação de Israel em territórios palestinos de "ilegal e inaceitável" durante audiência pública sobre um processo de 2022 que trata da expansão de assentamentos judeus na Cisjordânia.
"O Brasil espera que o tribunal reafirme que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal e viola obrigações internacionais por meio de uma série de ações e omissões de Israel", afirmou a representante brasileira em Haia, a diplomata Maria Clara de Paula Tusco.
As declarações da diplomacia brasileira sobre Israel perante a Corte ocorrem um dia depois de ser iniciada uma
crise diplomática entre Brasil e Israel, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar, no último domingo (18), as
ações cometidas por Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Principal órgão judicial das Nações Unidas (ONU), a CIJ ouvirá ao todo 52 países sobre a consulta até a próxima segunda-feira (26). A resolução foi aprovada pela ONU em dezembro de 2022 e questionava a CIJ sobre as "Consequências Jurídicas decorrentes das Políticas e Práticas de Israel no Território Palestino Ocupado".
Desde 1967, Israel constrói assentamentos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, que abrigam mais de 500 mil colonos judeus atualmente.
Também nesta terça-feira (20), o ministro da Segurança Nacional de Israel,
Itamar Ben-Gvir, declarou que o
governo limitará o número de cidadãos muçulmanos que participarão das orações na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, durante o próximo mês sagrado do Ramadã.