- Sputnik Brasil, 1920
Operação militar especial russa
Notícias sobre as tensões na Ucrânia. Siga informado sobre os avanços da operação militar especial russa em Donbass.

Shoigu: depois de Avdeevka, Rússia liberta 72 km² de território e direciona ofensiva para o oeste

© Sputnik / Aleksandr KazakovMinistro da Defesa russo, Sergei Shoigu, durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em 20 de fevereiro de 2024
Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em 20 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2024
Nos siga no
Nesta terça-feira (20), o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu afirmou que o Estado-Maior planejou as ações executadas pela operação em Avdeevka no outono de 2023 investindo recursos maciços para garantir seu sucesso.
A Rússia tem preparado a operação para assumir o controle de Avdeevka desde o outono (Hemisfério Norte) de 2023, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, a repórteres nesta terça-feira, após reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.
"Os preparativos para ela [a operação] começaram há muito tempo, foi necessário criar um número suficientemente grande de forças no norte e sudoeste de Avdeevka. O Estado-Maior tem planejado este trabalho, se preparando para ele [...] desde o último outono", disse Shoigu após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.
O Estado-Maior russo conseguiu levar a cabo a operação para assumir o controle de Avdeevka com perdas mínimas, disse o ministro, acrescentando que as tropas russas realizaram 460 ataques por dia na cidade, o que equivale a 200 toneladas de munições.
"O inimigo fugiu [Avdeevka], deixando muitos prisioneiros, muitos feridos para trás. Muitas armas foram abandonadas, muitos canhões de lançamento de sistemas de mísseis antiaéreos portáteis. Muito trabalho está em andamento na remoção de minas", disse Shoigu após um encontro com o presidente russo Vladimir Putin.
As operações ofensivas russas após a luta por Avdeevka estão direcionadas agora para o oeste, e 72 quilômetros quadrados de território já foram controlados, disse Shoigu. Ainda de acordo com o ministro, a Ucrânia sofreu 2.400 baixas militares na luta por Avdeevka entre 17 e 18 de fevereiro.
Militares russos operam sistema antiaéreo C-60 nômade do Distrito Militar Central e atacam posições das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Krasny Liman, na zona da operação militar especial da Rússia, em 16 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2024
Operação militar especial russa
Rússia impediu 9 ataques na direção de Avdeevka, inimigo perdeu até 565 militares, diz MD russo
Para além disso, o ministro também afirmou que o Estado-Maior e a inteligência da Rússia receberam informações sobre a planejada contraofensiva ucraniana no início de 2023.
"Na verdade, a situação se desenvolveu da seguinte forma: no início do ano passado [2023], o Estado-Maior e todos os tipos de inteligência receberam informações de que uma contraofensiva séria estava a ser preparada", disse Shoigu aos jornalistas quando questionado sobre a razão pela qual a contraofensiva de Kiev falhou.
A contraofensiva da Ucrânia no ano passado foi planejada no exterior, principalmente nos Estados Bálticos, disse o ministro da Defesa russo.
"Tudo foi planejado, naturalmente, pelo pessoal e pelo quartel-general que foi criado e ainda hoje funciona lá [...]. Funciona como no exterior próximo, nos países vizinhos [...] os Estados Bálticos", disse Shoigu.
O fracasso da operação de Kiev mostrou que os seus métodos "não são tão únicos e bem-sucedidos", acrescentou o ministro.
"Percebendo que não podíamos perder tempo esperando, o presidente [Vladimir Putin] decidiu criar uma linha de defesa em camadas profundas ao longo de toda a linha de contato", disse Shoigu aos repórteres, acrescentando que as Forças Armadas ainda tinham o objetivo de descobrir a localização do principal ataque da Ucrânia.
O comando ucraniano planejou enviar até 160 mil soldados, 800 tanques e 150 aeronaves e helicópteros durante a contraofensiva, segundo o ministro. No entanto, segundo o ministério, as perdas contabilizadas por Kiev, graças à ajuda ocidental, foram até mesmo superiores em alguns dos recursos utilizados.

"Eles perderam 166 mil [soldados, entre] mortos e feridos [...] mais de 800 tanques, quase 2.400 veículos blindados de combate diferentes — veículos blindados de transporte de pessoal, veículos de combate de infantaria [...]. Na verdade, pelo que têm hoje, mais da metade dos [tanques] Leopard foram destruídos, perderam 123 aviões e helicópteros" durante a chamada contraofensiva, disse Shoigu após seu encontro com o presidente Vladimir Putin.

Artilharia do Exército russo abre fogo contra posições ucranianas com canhão autopropulsado 2S7 Pion ou Malka - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2024
Panorama internacional
Artilharia russa coloca em perigo as posições da Ucrânia em todo o front, diz jornal
Sobre a ação das forças russas em Krynki, na região de Kherson, o ministro garantiu que o território, onde a Ucrânia já havia destacado quatro brigadas de fuzileiros navais com o objetivo de chegar à costa ocidental da Crimeia, foi limpo com sucesso.
"Toda a limpeza foi concluída [em Krynki]", disse Shoigu, acrescentando que a Ucrânia tinha quatro brigadas de fuzileiros navais lá cujo objetivo era chegar "à costa ocidental da Crimeia", afirmou.
Segundo o ministro, Kiev perdeu 13 mil soldados na direção de Kherson durante a contraofensiva do ano passado.
Ainda de acordo com Shoigu, a Rússia liberou cerca de 317 quilômetros quadrados das forças ucranianas desde o início da operação militar especial em todas as direções.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала