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Comunidade Econômica da África Ocidental retira sanções do Níger e da Guiné

© AFP 2023 / Kola SulaimonBandeiras dos países da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) dentro da villa presidencial da Nigéria, após sessão do grupo em Abuja, Nigéria, 24 de fevereiro de 2024
Bandeiras dos países da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) dentro da villa presidencial da Nigéria, após sessão do grupo em Abuja, Nigéria, 24 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.02.2024
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A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental disse que retiraria várias restrições econômicas impostas aos dois países, que anunciaram a saída do grupo, por preocupações humanitárias.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) anunciou no sábado (24) que suspenderia as sanções rigorosas contra o Níger, por ver nelas uma ameaça à integração regional.
Os líderes do grupo se reuniram para tratar da crise política na região, depois que os novos governos militares do Níger, Burkina Faso e Mali deixaram o bloco em janeiro.
Após conversações a portas fechadas, a CEDEAO anunciou que suspendeu as sanções ao Níger, incluindo o fechamento das fronteiras, o congelamento do Banco Central e dos ativos estatais, bem como as limitações às transações comerciais, com efeito imediato. A CEDEAO explicou que isso foi feito por razões humanitárias.
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Omar Touray, presidente da Comissão da CEDEAO, revelou que algumas sanções direcionadas e políticas continuaram em vigor para o Níger, mas não deu detalhes.
O bloco também informou que suspendeu algumas sanções contra a Guiné, que não disse que quer deixar a CEDEAO, mas não se comprometeu com um cronograma para regressar à democracia.
"Também foi pedido que os países reconsiderem a decisão [de saída], tendo em conta os benefícios que os Estados-membros da CEDEAO e seus cidadãos desfrutam na comunidade", acrescentou.
A saída planejada traria uma desvinculação que afetaria os fluxos de comércio e serviços do bloco, em um valor de quase US$ 150 bilhões (R$ 749,27 bilhões) por ano, destaca no sábado (24) a agência britânica Reuters.
Além disso, a CEDEAO reiterou seu pedido de libertação do ex-presidente nigeriano Mohamed Bazoum e solicitou que a junta militar apresentasse um "cronograma de transição aceitável".
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