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Operação militar especial russa
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Ocidente aprovaria praticamente 'qualquer crime' que a Ucrânia cometesse, defende analista militar

© AFP 2023 / Roman PilipeyMilitares seguram bandeira ucraniana sobre caixão do poeta e militar ucraniano Maksim Kryvtsov, morto na linha de frente, no Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas, em Kiev. Ucrânia, 11 de janeiro de 2024
Militares seguram bandeira ucraniana sobre caixão do poeta e militar ucraniano Maksim Kryvtsov, morto na linha de frente, no Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas, em Kiev. Ucrânia, 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2024
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Um exemplo é o silêncio sobre o uso ilegal de minas antipessoais pela Ucrânia, o que foi proibido pelo Tratado de Proibição de Minas de 1999. O equipamento militar que ficou comum durante a Segunda Guerra Mundial foi projetado para matar ou ferir várias pessoas que estiverem próximas aos artefatos após a explosão.
O Ocidente provavelmente perdoará qualquer crime cometido pelo regime de Kiev contra a Rússia, argumentou Boris Rozhin, um especialista militar do Centro de Jornalismo Militar-Político.
Em um exemplo, Rozhin apontou para o uso ilegal de minas antipessoais pelo governo do presidente Vladimir Zelensky. O Tratado de Ottawa de 1999, ou simplesmente Tratado de Proibição de Minas, foi ratificado pela Ucrânia na época e proíbe os países signatários de usarem minas terrestres antipessoais.
Desde o início da operação militar especial russa, a Ucrânia tem usado o equipamento em suas operações de combate, incluindo artefatos contra a população civil na República Popular de Donetsk (RPD). Mesmo assim, não houve nenhuma reação dos políticos ocidentais.
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"Então qualquer crime que a Ucrânia possa cometer, todos seriam aprovados", disse Rozhin, acrescentando que os atos ultrajantes que o Ocidente não poderia aprovar abertamente seriam "contidos no nível da mídia".

"Não há motivo para acreditar que o Ocidente de alguma forma condenaria ou protestaria contra tal uso [de minas terrestres] pela Ucrânia. Pelo contrário, o Ocidente fornece [Kiev] até mesmo com o tipo de minas antipessoais que estão sendo usadas contra civis, e isso é aprovado pela liderança ocidental", condenou.

Sobre o fato de Washington fechar os olhos para o uso de armas proibidas por tratados internacionais por seus aliados, como o uso de munições de fósforo branco por Israel, Rozhin explicou que "essencialmente, nenhum dos tratados internacionais funciona hoje em dia".
Segundo o analista, as potências ocidentais optam por obedecer aos tratados que consideram vantajosos no momento, enquanto os considerados desvantajosos para seus interesses são usados para acusar a Rússia de um ou outro delito.
As convenções em questão não são submetidas a monitoramento independente, enquanto as organizações internacionais são usadas pelo Ocidente para propaganda.
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"Dito isso, quando se trata do uso de certas munições proibidas, como munições de fragmentação, acusar a Ucrânia disso é risível", disse Rozhin. Conforme o especialista, os "Estados Unidos, em particular, forneceram à Ucrânia uma vasta quantidade de munições de fragmentação que estão sendo usadas por Kiev tanto em combate quanto contra civis, então não há motivo para esperar qualquer reação".
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