https://noticiabrasil.net.br/20240304/midia-embraer-negocia-com-sauditas-1-linha-de-producao-do-aviao-cargueiro-kc-390-fora-do-brasil-33381672.html
Mídia: Embraer negocia com sauditas 1ª linha de produção do avião cargueiro KC-390 fora do Brasil
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A empresa brasileira do ramo de aviação negocia com a Arábia Saudita a criação da primeira linha de produção do avião de transporte multimissão KC-390, no... 04.03.2024, Sputnik Brasil
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Graças ao projeto modernizador chamado Visão 2030, Riad pretende libertar o país da dependência do petróleo, hoje responsável por 40% de suas receitas, abrindo um espaço importante para investimentos e parcerias em diversas áreas. Felizmente, o país conta com seus petrodólares para mobilizar as mudanças no setor aeroespacial, um dos principais pilares do Visão 2030. Por esta razão, o reino está interessado não só em comprar o avião KC-390, mas fabricá-lo, capacitando mão de obra local no processo. Segundo analistas de mercado ouvidos pela Folha, a Embraer conseguiria escalonar a produção dado o dinheiro disponível aos sauditas uma vez que o país teve o sexto maior orçamento de defesa do mundo em 2023, equivalente a R$ 340 bilhões. O Oriente Médio é a região onde mais se gasta em defesa no mundo considerando a proporcionalidade defesa-PIB. A rivalidade entre sauditas e seus aliados com o Irã, a guerra entre Israel e o Hamas e outros conflitos influenciam tal realidade. A demanda nominal dos sauditas no campo de transporte militar pela substituição paulatina de sua frota de 52 Hercules norte-americanos — que voam em diferentes versões desde 1950 — é a chave para uma parceria produtiva para ambas as partes. O KC-390 tem mirado o mercado mundial de Hercules. Além dos 19 aviões vendidos para sua primeira cliente, a Força Aérea Brasileira (FAB), a Embraer engatou em negociações com cinco países europeus que encomendaram ou selecionaram 18 aviões e com a Coreia do Sul, que vai adquirir três. Ainda de acordo com a apuração, Spuldaro afirmou que a ideia é transformar a Arábia Saudita em um centro de distribuição para todo o Oriente Médio. A Embraer assinou três acordos de cooperação com o governo e empresas da Arábia Saudita no final de 2023 nas áreas de aviação civil, mobilidade aérea urbana e defesa e segurança durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à região. De acordo com a UOL, nos últimos anos, o comércio entre os dois países variou entre US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 24,7 bilhões) e US$ 7 bilhões (cerca de R$ 34,6 bilhões). O setor de defesa é uma das principais apostas para aumentar a relação de comércio e investimentos. A aeronave KC-390, no entanto, segue em outras campanhas paralelamente, como em Cingapura e na Suécia, onde está avançada a negociação para uma compra casada envolvendo a venda do cargueiro para Estocolmo e a ampliação da frota de caças suecos Gripen, fabricados em conjunto com a Embraer, de 36 para 50 unidades.
https://noticiabrasil.net.br/20240209/embraer-e-india-firmam-acordo-para-producao-do-aviao-c-390-promover-cooperacao-no-sul-global-32977111.html
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Mídia: Embraer negocia com sauditas 1ª linha de produção do avião cargueiro KC-390 fora do Brasil
08:33 04.03.2024 (atualizado: 09:21 04.03.2024) A empresa brasileira do ramo de aviação negocia com a Arábia Saudita a criação da primeira linha de produção do avião de transporte multimissão KC-390, no Oriente Médio, um dos maiores mercados militares do mundo e que, nos próximos anos, promete investir bilhões de dólares.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o vice-presidente da Embraer Defesa para Oriente Médio e Ásia-Pacífico, Caetano Spuldaro Neto, afirmou que a proposta é "maximizar a presença da Embraer, com escritório de engenharia, linhas de produção" no Oriente Médio.
Graças ao projeto modernizador chamado Visão 2030, Riad
pretende libertar o país da dependência do petróleo, hoje responsável por 40% de suas receitas, abrindo um espaço importante para investimentos e parcerias em diversas áreas. Felizmente, o país conta com seus petrodólares para mobilizar as mudanças no
setor aeroespacial, um dos principais pilares do Visão 2030.
Por esta razão, o reino está interessado não só em comprar o
avião KC-390, mas fabricá-lo, capacitando mão de obra local no processo. Segundo analistas de mercado ouvidos pela Folha, a Embraer conseguiria
escalonar a produção dado o dinheiro disponível aos sauditas uma vez que o país teve o sexto maior orçamento de defesa do mundo em 2023, equivalente a R$ 340 bilhões.
O Oriente Médio é a região onde
mais se gasta em defesa no mundo considerando a proporcionalidade defesa-PIB. A rivalidade entre sauditas e seus aliados com o Irã, a guerra entre
Israel e o Hamas e outros conflitos influenciam tal realidade.
A demanda nominal dos sauditas no campo de
transporte militar pela substituição paulatina de sua frota de 52 Hercules norte-americanos — que voam em diferentes versões desde 1950 — é a
chave para uma parceria produtiva para ambas as partes.
O KC-390
tem mirado o mercado mundial de Hercules. Além dos 19 aviões vendidos para sua primeira cliente, a Força Aérea Brasileira (FAB), a Embraer
engatou em negociações com cinco países europeus que encomendaram ou selecionaram 18 aviões e com a Coreia do Sul, que vai adquirir três.
Ainda de acordo com a apuração, Spuldaro afirmou que a ideia é transformar a Arábia Saudita em um centro de distribuição para todo o Oriente Médio.
A Embraer assinou
três acordos de cooperação com o governo e empresas da Arábia Saudita no final de 2023 nas áreas de aviação civil, mobilidade aérea urbana e defesa e segurança
durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à região.
De
acordo com a UOL, nos últimos anos, o comércio entre os dois países
variou entre US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 24,7 bilhões) e US$ 7 bilhões (cerca de R$ 34,6 bilhões). O setor de defesa é uma das principais apostas para aumentar a relação de comércio e investimentos.
A aeronave KC-390, no entanto, segue em outras campanhas paralelamente, como em Cingapura e na Suécia, onde está avançada a
negociação para uma compra casada envolvendo a venda do cargueiro para Estocolmo e a ampliação da frota de caças suecos Gripen, fabricados em conjunto com a Embraer,
de 36 para 50 unidades.