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China não quer participação direta da OTAN na Ucrânia, diz especialista

© AFP 2023 / Roman PilipeyMilitares seguram bandeira ucraniana sobre caixão do poeta e militar ucraniano Maksim Kryvtsov, morto na linha de frente, no Mosteiro da Cúpula Dourada de São Miguel, em Kiev. Ucrânia, 11 de janeiro de 2024
Militares seguram bandeira ucraniana sobre caixão do poeta e militar ucraniano Maksim Kryvtsov, morto na linha de frente, no Mosteiro da Cúpula Dourada de São Miguel, em Kiev. Ucrânia, 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2024
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A participação direta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito na Ucrânia, em meio à operação militar especial russa, não é apoiado pela China, aponta especialista à Sputnik, por conta das possíveis consequências "catastróficas".
A China já demonstrou que não quer uma participação direta da OTAN no conflito na Ucrânia por conta das consequências catastróficas, declarou Wang Wen, decano do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China, à Sputnik.

"A China se opõe à participação direta da OTAN nos combates na Ucrânia porque resultaria em mais vítimas e teria consequências catastróficas", disse o especialista.

O país ainda defende uma rápida resolução para o conflito no país, ao contrário dos países ocidentais liderados pelos Estados Unidos. "Em 2024, a China continuará a dedicar todos os seus esforços para contribuir para a reconciliação e realização de negociações de paz", adicionou o especialista chinês.
O ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Jan Kavan (sentado), assina o documento de adesão que inscreve a República Tcheca na OTAN, em 12 de março de 1999, na biblioteca Harry Truman em Independence, no Missouri, EUA. Em pé estão a secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright (à esquerda), o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Janos Martonyi (no centro), e o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Bronislaw Geremek (à direita) - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2024
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Em fevereiro de 2023, as autoridades chinesas propuseram um plano para resolver o conflito na Ucrânia e mediar o diálogo do país com a Rússia. O documento inclui 12 pontos que preveem o cessar das hostilidades, a retomada das negociações de paz e o respeito aos interesses legítimos de todos os países na questão de segurança, entre outros.
Moscou expressou mais de uma vez sua disposição em retomar as negociações com Kiev, condicionando o retorno ao diálogo à revogação do decreto do presidente Vladimir Zelensky que impede o diálogo com a Rússia.
Além disso, a Rússia ainda enfatizou que atualmente não existem condições para uma solução pacífica na Ucrânia e destaca que a prioridade do país é alcançar os objetivos da operação militar especial. Segundo o Kremlin, o retorno à paz na Ucrânia requer o reconhecimento das "novas realidades".
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