Guerra na Faixa de Gaza faz contrato milionário da FAB com empresa de Israel virar alvo na Câmara
Guerra na Faixa de Gaza faz contrato milionário da FAB com empresa de Israel virar alvo na Câmara
Sputnik Brasil
A Força Aérea Brasileira tem um contrato firmando com a Israel Aerospace Industries LTD no qual está acordada a manutenção de dois drones modelo Heron-I. O... 29.03.2024, Sputnik Brasil
No entanto, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL) – que integra a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados – questiona o contrato divulgado no dia 10 de março e cobrou do Ministério da Defesa detalhes sobre os valores e os serviços prestados.De acordo com o portal Metrópoles, Melchionna indaga o porquê de a negociação ter acontecido sem licitação e ressalta que "a continuidade de qualquer tipo de contrato entre Brasil e Israel se mostra como forma de financiar a continuidade do massacre histórico do povo palestino".Em um dos requerimentos, Melchionna solicita o relatório de atividades das aeronaves Heron I e a relação de contratos vigentes com Israel. Ela também questiona a existência de negociações entre a FAB e "o Estado de Israel ou empresas israelenses de tecnologia militar, armamento ou munição", escreve a mídia.Outro questionamento refere-se aos contratos assinados ou renovados com empresas israelenses desde outubro de 2023, quando teve início o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.Os dois drones que estão no contrato para receberem suporte logístico foram comprados pela Polícia Federal em 2009 por R$ 27 milhões. No entanto, ficaram guardados em um galpão na cidade de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, entre 2016 e 2019, quando foram doados à FAB.Eles são equipados com câmeras de alta resolução com capacidade para atuar em longas distâncias, mesmo à noite ou com pouca luz. Eles podem voar em grandes altitudes e acompanhar rotas aéreas usadas para o tráfico de armas e drogas, com características que dificultam sua visualização a partir da terra.Em um segundo requerimento ao Ministério da Defesa, Malchionna pergunta se a pasta está "comprometida com o rompimento das relações comerciais com Israel". "Se sim, de que forma?", questiona a deputada, segundo a mídia.
A Força Aérea Brasileira tem um contrato firmando com a Israel Aerospace Industries LTD no qual está acordada a manutenção de dois drones modelo Heron-I. O contrato estabelece a prestação de serviços, por demanda, de suporte logístico ao sistema dos aviões no valor de R$ 86 milhões.
No entanto, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL) – que integra a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados – questiona o contrato divulgado no dia 10 de março e cobrou do Ministério da Defesa detalhes sobre os valores e os serviços prestados.
De acordo com o portal Metrópoles, Melchionna indaga o porquê de a negociação ter acontecido sem licitação e ressalta que "a continuidade de qualquer tipo de contrato entre Brasil e Israel se mostra como forma de financiar a continuidade do massacre histórico do povo palestino".
Em um dos requerimentos, Melchionna solicita o relatório de atividades das aeronaves Heron I e a relação de contratos vigentes com Israel. Ela também questiona a existência de negociações entre a FAB e "o Estado de Israel ou empresas israelenses de tecnologia militar, armamento ou munição", escreve a mídia.
Outro questionamento refere-se aos contratos assinados ou renovados com empresas israelenses desde outubro de 2023, quando teve início o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
"Tal informação teve repercussão pública e nos causa estranheza visto as manifestações públicas do governo federal que até então tem se posicionado publicamente a fim de reconhecer o genocídio na Faixa de Gaza realizado por Israel. Principalmente pela declaração nesse sentido feito em evento internacional pelo presidente Lula e também por Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, que em uma cerimônia pública, em Ramala, classificou como 'ilegal e imoral' ação de Israel em Gaza", escreveu a deputada, citada pela mídia.
Os dois drones que estão no contrato para receberem suporte logístico foram comprados pela Polícia Federal em 2009 por R$ 27 milhões. No entanto, ficaram guardados em um galpão na cidade de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, entre 2016 e 2019, quando foram doados à FAB.
Eles são equipados com câmeras de alta resolução com capacidade para atuar em longas distâncias, mesmo à noite ou com pouca luz. Eles podem voar em grandes altitudes e acompanhar rotas aéreas usadas para o tráfico de armas e drogas, com características que dificultam sua visualização a partir da terra.
Em um segundo requerimento ao Ministério da Defesa, Malchionna pergunta se a pasta está "comprometida com o rompimento das relações comerciais com Israel". "Se sim, de que forma?", questiona a deputada, segundo a mídia.
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