https://noticiabrasil.net.br/20240402/com-inclusao-do-yuan-no-comercio-exterior-bolivia-reduziu-demanda-por-dolares-em-30-33866921.html
Com inclusão do yuan no comércio exterior, Bolívia reduziu demanda por dólares em 30%, diz analista
Com inclusão do yuan no comércio exterior, Bolívia reduziu demanda por dólares em 30%, diz analista
Sputnik Brasil
Um mês após a assinatura do acordo entre a China e o governo de Luis Arce para abertura de um correspondente do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na... 02.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-02T07:35-0300
2024-04-02T07:35-0300
2024-04-02T10:20-0300
panorama internacional
economia
américas
ásia
china
américa latina
bolívia
icbc
luis arce
dólar
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/1f/30115236_290:0:3259:1670_1920x0_80_0_0_e7919b90261ad1f29d50243a78d31654.jpg
Há um mês, a China e a Bolívia começaram a negociar diretamente nas suas moedas de origem: yuans e pesos bolivianos. Neste período, o governo de Luis Arce registrou uma redução de 30% na procura de dólares para o comércio exterior, principalmente devido à chegada de materiais e máquinas da nação asiática. As perspectivas visam ampliar o câmbio, bem como incluir outras moedas relevantes do planeta. Nos últimos meses, o governo boliviano implementou diversas estratégias para mitigar a falta de dólares na economia local. Uma das apostas mais fortes do presidente Arce foi deslocar o dólar do comércio bilateral com a China, que em 2023 representou US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 18,2 bilhões): US$ 2,4 bilhões (aproximadamente R$ 12,1 bilhões) em produtos da China e US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6 bilhões) em exportações da Bolívia. O volume negociado entre a Bolívia e a China "viabiliza a existência de um correspondente com um banco lá para aliviar a pressão do dólar no país. Isso também promove um maior comércio entre as duas nações", avaliou. Através do acordo assinado entre os dois países, o Banco Unión de Bolivia abriu um correspondente do ICBC, um dos mais importantes do mundo. Com o acordo, os importadores bolivianos podem pagar pelas mercadorias da China em pesos bolivianos, para que os exportadores da China possam cobrar do ICBC em yuans e vice-versa. Anteriormente, para trocar pesos bolivianos por yuans existia uma moeda intermediária: o dólar. Com o novo mecanismo, "os custos de transferência monetária diminuíram, o que nos permitiu aliviar a pressão sobre o dólar no país, bem como reativar o nosso comércio exterior", disse Moreira. E acrescentou que vários bancos privados na Bolívia "expressaram sua disposição de promover iniciativas semelhantes". Moreira considerou que se poderia avançar na abertura de um correspondente com bancos indianos, já que 10% do comércio exterior boliviano é realizado com a república asiática. Persistência do dólar O analista comentou que, segundo diversos exportadores e importadores, o acordo entre China e Bolívia cobre 80% do comércio entre os dois países. Mas ainda restam 20%, para impostos e outros custos logísticos, que continuam a ser pagos em dólares. Para Moreira, o encarecimento das questões de transporte e logística deve continuar aumentando durante 2024, motivado por vários fatores internacionais. A parte da montagem Atualmente, o yuan é a quinta moeda com maior circulação no mundo. Moreira concordou que será necessária a inclusão da Assembleia Legislativa Plurinacional se o objetivo for adicionar o yuan às reservas monetárias do país.
https://noticiabrasil.net.br/20231223/yuan-chines-ultrapassa-iene-do-japao-e-se-torna-a-4-moeda-mais-usada-em-acordos-globais--32176069.html
https://noticiabrasil.net.br/20231127/economia-chinesa-ganha-novo-impulso-e-yuan-se-recupera-ante-ventos-favoraveis-diz-midia-31710493.html
ásia
china
américa latina
bolívia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/1f/30115236_661:0:2888:1670_1920x0_80_0_0_56e0f69a8b076680125895ed5d336a7f.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
economia, américas, ásia, china, américa latina, bolívia, icbc, luis arce, dólar, yuan, peso, comércio, reservas internacionais, câmbio, comércio exterior
economia, américas, ásia, china, américa latina, bolívia, icbc, luis arce, dólar, yuan, peso, comércio, reservas internacionais, câmbio, comércio exterior
Com inclusão do yuan no comércio exterior, Bolívia reduziu demanda por dólares em 30%, diz analista
07:35 02.04.2024 (atualizado: 10:20 02.04.2024) Um mês após a assinatura do acordo entre a China e o governo de Luis Arce para abertura de um correspondente do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na sigla em inglês) no Banco Unión, já se observam as primeiras repercussões positivas na economia boliviana.
Há um mês, a
China e a Bolívia começaram a negociar diretamente nas suas moedas de origem: yuans e pesos bolivianos. Neste período, o governo de Luis Arce registrou uma redução de 30% na
procura de dólares para o comércio exterior, principalmente devido à chegada de materiais e máquinas da nação asiática. As perspectivas visam ampliar o câmbio, bem como incluir outras moedas relevantes do planeta.
Nos últimos meses, o governo boliviano implementou diversas estratégias para mitigar a falta de dólares na economia local. Uma das apostas mais fortes do presidente Arce foi deslocar o dólar do
comércio bilateral com a China, que
em 2023 representou US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 18,2 bilhões): US$ 2,4 bilhões (aproximadamente R$ 12,1 bilhões) em produtos da China e US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6 bilhões) em exportações da Bolívia.
"É uma medida muito interessante que tem sido aplicada na Bolívia, aproveitando a multipolaridade que se consolida no mundo", disse o economista Martín Moreira à Sputnik.
O volume negociado entre a Bolívia e a China "viabiliza a existência de um correspondente com um banco lá para
aliviar a pressão do dólar no país. Isso também promove um
maior comércio entre as duas nações", avaliou.
23 de dezembro 2023, 12:28
Através do acordo assinado
entre os dois países, o Banco Unión de Bolivia abriu um correspondente do ICBC, um dos mais importantes do mundo.
Desde a assinatura do acordo, no final de fevereiro passado, "a pressão do dólar no mercado foi reduzida em 30%, especificamente devido à importação de fatores de produção para a agricultura, construção e comércio no país, segundo a alfândega", relatou o analista econômico.
Com o acordo, os importadores bolivianos podem pagar pelas mercadorias da China em pesos bolivianos, para que os exportadores da China possam cobrar do ICBC em yuans e vice-versa. Anteriormente, para trocar pesos bolivianos por yuans existia uma moeda intermediária: o dólar. Com o novo mecanismo, "os custos de transferência monetária diminuíram, o que nos permitiu aliviar a pressão sobre o dólar no país, bem como reativar o nosso comércio exterior", disse Moreira.
E acrescentou que
vários bancos privados na Bolívia "expressaram sua
disposição de promover iniciativas semelhantes".
Moreira considerou que se poderia avançar na abertura de um correspondente com bancos indianos, já que 10% do comércio exterior boliviano é realizado com a república asiática.
27 de novembro 2023, 15:31
O analista comentou que, segundo diversos
exportadores e importadores, o
acordo entre China e Bolívia cobre 80% do comércio entre os dois países. Mas ainda restam 20%, para impostos e outros custos logísticos, que continuam a ser pagos em dólares.
Para Moreira, o encarecimento das questões de transporte e logística deve continuar aumentando durante 2024, motivado por vários fatores internacionais.
O economista Mike Gemio explicou à Sputnik que "o dólar começou a escassear no mundo. Na Bolívia e em outros países latino-americanos, está sendo analisada a migração para outras bases monetárias. No Banco Central temos dólares e ouro. Para que o yuan seja adicionado como alternativa de cotação na base monetária, vai depender muito das leis aprovadas pelo Estado".
Atualmente, o yuan é a quinta moeda com maior circulação no mundo.
Moreira concordou que será necessária a inclusão da Assembleia Legislativa Plurinacional se o objetivo for adicionar o yuan às
reservas monetárias do país.
Para o analista, esse cenário ainda está distante, uma vez que "o dólar é uma moeda que dá valor a todas as mercadorias do mundo. Nesse sentido, o yuan ainda não tem esse poder", disse.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).