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EUA não terão acesso a novas bases militares nas Filipinas, diz Manila

© AP Photo / Aaron FavilaHelicóptero Chinook dos EUA durante exercício militar conjunto Balikatan, em Capas, província de Tarlac. Filipinas, 14 de abril de 2023
Helicóptero Chinook dos EUA durante exercício militar conjunto Balikatan, em Capas, província de Tarlac. Filipinas, 14 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2024
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O presidente filipino declarou a intenção depois que no ano passado o acesso foi alargado a mais quatro bases, além das cinco originais no acordo de 2014.
O presidente das Filipinas anunciou na segunda-feira (15) que os Estados Unidos não terão acesso a novas bases militares filipinas.
Citado pelo portal Philippine Daily Inquirer, Ferdinand Marcos Junior foi questionado às margens do fórum da Associação de Correspondentes Estrangeiros das Filipinas sobre os planos de conceder aos Estados Unidos acesso a novas bases militares.

"A resposta a essa pergunta é não. As Filipinas não têm planos de abrir [aos EUA] ou estabelecer novas bases sob o EDCA [Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa, na sigla em inglês]", disse quando questionado sobre o assunto.

Em 2023, Manila anunciou a localização de mais quatro bases militares, além das quatro que os militares dos EUA usam e das cinco aprovadas pelo EDCA, aprovadas em 2014. O acordo permite que as tropas dos EUA movimentem e armazenem equipamentos e suprimentos de defesa nos locais acordados. As quatro bases adicionais estão localizadas em águas disputadas do mar do Sul da China e de Taiwan.
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As reivindicações de Pequim no mar do Sul da China foram mapeadas com nove linhas pontilhadas em 1946. Em 2016, o Tribunal em Haia, nos Países Baixos, invalidou as reivindicações de Pequim e certificou a declaração das Filipinas à sua zona econômica exclusiva. Pequim não participou dos processos judiciais e rejeita a decisão.
A situação na região do mar do Sul da China também é frequentemente complicada pela passagem de navios de guerra dos EUA. Segundo o Ministério das Relações Exteriores chinês, essa passagem de navios viola a lei internacional e prejudica a soberania e a segurança do país asiático. Apesar dos protestos de Pequim, Washington sublinhou que os EUA navegarão sempre que a lei internacional permitir.
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