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Procurador-geral russo sobre ataque ao Crocus City Hall: 'A pegada ucraniana é óbvia'

© Olga Maltseva/AFPCrocus City Hall incendiado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 25 de março de 2024
Crocus City Hall incendiado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 25 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024
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A "pegada ucraniana" no ato terrorista ao Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, é óbvia, declarou o procurador-geral russo, Igor Krasnov, nesta quinta-feira (18).
"Claro que estamos fazendo todos os esforços para identificar os atores, patrocinadores e inspiradores ideológicos deste ato terrorista e vamos levá-los à Justiça. Eles serão punidos. Mas já neste ato terrorista a pegada ucraniana é óbvia", observou o procurador-geral russo, que se encontra na capital venezuelana, Caracas, com o ministro do Interior, Justiça e Paz, Remigio Ceballos.
Krasnov acrescentou que o ataque ao Crocus City Hall é consequência de "dois pesos e duas medidas na luta contra o crime".
Em 22 de março, homens armados atiraram contra uma multidão reunida para um show no Crocus City Hall, na região de Moscou. O local ainda foi tomado por um incêndio ocasionado pelos terroristas. Segundo os últimos dados oficiais, 145 pessoas morreram e mais de 550 ficaram feridas naquela noite.
Prédio da casa de shows Crocus City Hall, em Krasnogorsk, Rússia, em 25 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2024
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Até agora, 19 suspeitos foram presos na Rússia, incluindo os quatro agressores que abriram fogo. Já foi aplicada medida cautelar sob a forma de prisão preventiva a 11 deles, que correm o risco de prisão perpétua.
Além disso, nove pessoas foram presas no Tajiquistão, suspeitas de ter ligações com os autores do ataque.
O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que o ataque foi obra de um grupo islâmico radical — que assumiu a autoria do ataque —, mas afirmou que poderia ser um elo em uma cadeia de operações levadas a cabo contra a Rússia desde 2014 "pelas mãos do regime neonazista de Kiev".
Segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo), após o ataque os terroristas tentaram fugir em direção à fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. A Ucrânia, por sua vez, negou categoricamente qualquer envolvimento no ataque.
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