'Ninguém nos ensinará o que é a moralidade', diz Israel em meio a possíveis sanções dos EUA
03:52 23.04.2024 (atualizado: 05:43 23.04.2024)
© AP Photo / Maya AlleruzzoYoav Gallant, ministro da Defesa israelense, dá declaração conjunta com Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, após reunião sobre a operação militar de Israel em Gaza. Tel Aviv, Israel, 18 de dezembro de 2023

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O ministro da Defesa israelense parece ter criticado a possibilidade de Washington impor restrições a uma unidade militar na Cisjordânia, acusada de violações de direitos humanos.
O ministro da Defesa de Israel reuniu-se na segunda-feira (22) com as tropas do batalhão Netzah Yehuda das Forças de Defesa de Israel (FDI) para o defender em meio à decisão dos EUA de sancionar a unidade por violações de direitos humanos na Cisjordânia ocupada, escreve o jornal israelense The Times of Israel.
"Erros e equívocos acontecem onde quer que haja atividade militar, e não deveriam acontecer, mas o fato de um, dois ou [vários] soldados terem feito algo errado não deve desacreditar todo o batalhão", disse Yoav Gallant, que anunciou que eles estão "cuidando" dos soldados envolvidos em tais casos.
"Ninguém no mundo nos ensinará o que é a moralidade e o que são padrões", concluiu Gallant.
Ele sublinhou, em referência ao batalhão israelense, que "todo o sistema de defesa, as FDI e o Estado de Israel o apoiam, o apreciam e o incentivam em suas operações para proteger o Estado de Israel".