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Por que os Estados Unidos querem conter o avanço econômico da China?
Por que os Estados Unidos querem conter o avanço econômico da China?
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A recente visita do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China destacou, entre outras coisas, o gosto de Washington em usar ameaças e ultimatos como... 27.04.2024, Sputnik Brasil
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Na sexta-feira (26), Antony Bliken se encontrou com o presidente da chinês, Xi Jinping. Segundo Aleksei Maslov, diretor do Instituto de Estudos Asiáticos e Africanos da Universidade Estatal de Moscou, o principal objetivo da visita era iluminar a posição dos Estados Unidos em relação à China e ao demais países que moldam suas políticas em relação à Rússia e ao desenvolvimento da Ásia de forma independente.Essencialmente, os EUA querem que a China cesse a sua assistência tecnológica e financeira à Rússia, assim como diminua o apoio governamental às empresas chinesas que operam nos mercados ocidentais, disse Maslov à Sputnik, observando que estas exigências foram entregues na forma de um ultimato.O especialista ressaltou ainda que os EUA já revelaram como farão para pressionar a China a cumprir as ordens de Washington.Estas medidas incluem triplicar as tarifas existentes sobre as exportações chinesas de aço e alumínio, aumentar as restrições contra os bancos chineses, podendo até cortar alguns destes bancos do SWIFT, e impor sanções contra certas empresas chinesas que seriam impedidas de exportar os seus produtos para os EUA.A China, no entanto, afirmou firmemente que decidirá por si mesma com quem negociar, observa Maslov, afirmando que Pequim ofereceu a Washington resolver as suas diferenças através de negociações.Nos últimos anos os Estados Unidos se contentaram em ver a China expandir as suas políticas comerciais, desde que a nação não entrasse na fase de desenvolvimento de alta tecnologias e estas não competissem com as tecnologias ocidentais no mercado.Assim, explica Maslov, os Estados Unidos querem que a China continue a ser uma "fábrica mundial" e que fabrique produtos de consumo para os países ocidentais e para as nações da ASEAN, enquanto a esfera da alta tecnologia deve continuar como domínio dos Estados Unidos e do mundo ocidental."Essencialmente, o que se esperava que a China alcançasse em cinco a sete anos, a China poderá alcançar em três ou quatro anos. Este é um nível crítico em que os EUA podem perder o controle ou pelo menos o monopólio de uma série de tecnologias", disse.
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Por que os Estados Unidos querem conter o avanço econômico da China?
20:09 27.04.2024 (atualizado: 22:16 27.04.2024) A recente visita do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China destacou, entre outras coisas, o gosto de Washington em usar ameaças e ultimatos como táticas de negociação.
Na sexta-feira (26), Antony Bliken se encontrou com o presidente da chinês, Xi Jinping. Segundo Aleksei Maslov, diretor do Instituto de Estudos Asiáticos e Africanos da Universidade Estatal de Moscou, o principal objetivo da visita era iluminar a posição dos Estados Unidos em relação à China e ao demais países que moldam suas políticas em relação à Rússia e ao desenvolvimento da Ásia de forma independente.
Essencialmente,
os EUA querem que a China cesse a sua assistência tecnológica e financeira à Rússia, assim como diminua o apoio governamental às empresas chinesas que operam nos mercados ocidentais, disse Maslov à Sputnik, observando que estas exigências foram entregues na forma de um ultimato.
O especialista ressaltou ainda que os EUA já revelaram como farão para pressionar a China a cumprir as ordens de Washington.
Estas medidas incluem
triplicar as tarifas existentes sobre as exportações chinesas de aço e alumínio, aumentar as restrições contra os bancos chineses, podendo até cortar alguns destes bancos do SWIFT, e impor sanções contra certas empresas chinesas que seriam impedidas de exportar os seus produtos para os EUA.
A China, no entanto, afirmou firmemente que decidirá por si mesma com quem negociar, observa Maslov, afirmando que Pequim ofereceu a Washington resolver as suas diferenças através de negociações.
"A China adotou uma postura muito menos dura e extremista, oferecendo-se para resolver as questões através de negociações, como costumam fazer, dizendo que há espaço suficiente na Terra para os Estados Unidos e para a China e que não há necessidade de se envolver em negociações sérias e brigas."
Nos últimos anos os Estados Unidos se contentaram em ver a
China expandir as suas políticas comerciais, desde que a nação não entrasse na fase de
desenvolvimento de alta tecnologias e estas
não competissem com as tecnologias ocidentais no mercado.
Assim, explica Maslov, os Estados Unidos querem que a China continue a ser uma "fábrica mundial" e que fabrique produtos de consumo para os países ocidentais e para as nações da ASEAN, enquanto a esfera da alta tecnologia deve continuar como domínio dos Estados Unidos e do mundo ocidental.
"Essencialmente, o que se esperava que a China alcançasse em cinco a sete anos, a China poderá alcançar em três ou quatro anos. Este é um nível crítico em que os EUA podem perder o controle ou pelo menos o monopólio de uma série de tecnologias", disse.
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