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Ex-diplomata dos EUA: funcionários do Departamento de Estado temem dar opinião contrária sobre Gaza
Ex-diplomata dos EUA: funcionários do Departamento de Estado temem dar opinião contrária sobre Gaza
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Muitos funcionários do Departamento de Estado dos EUA temem expressar abertamente opiniões sobre Gaza, que são contrárias à posição oficial do governo Biden... 01.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-01T04:43-0300
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No início de abril, Rharrit renunciou ao cargo de porta-voz em idioma árabe do Departamento de Estado e vice-diretora do escritório regional de mídia em Dubai em protesto contra a política dos EUA em Gaza e o apoio ao fornecimento ilimitado de armas a Israel, de acordo com o Departamento de Estado. Ela ingressou no Departamento de Estado em 2006 como comissária política. Na visão de Hala, dentro do Departamento de Estado de hoje, os diplomatas receiam expressar os seus pontos de vista contrários à política oficial, apesar de o secretário de Estado Antony Blinken ter afirmado que saúda opiniões divergentes e lê os telegramas que chegam através do canal oficial de dissidência do departamento, aponta o jornal. Segundo a ex-diplomata, ela teve que recusar várias entrevistas com meios de comunicação árabes sobre Gaza porque achou que os pontos de discussão oficiais eram provocadores. "Muitas vezes eles [pontos de discussão] ignoravam completamente os palestinos. Logo no início, foi muito, muito intenso sobre 'Israel tem o direito de se defender'. Sim, Israel tem o direito de se defender, mas não houve menção da situação dos palestinos. Eu, em boa consciência, não podia ir à televisão árabe com esses pontos de discussão [...]", acrescenta a ex-diplomata. Rharrit não é a primeira diplomata dos EUA a renunciar em protesto contra a política do governo Biden em Gaza. Em outubro de 2023, Josh Paul, um oficial que supervisionou as transferências de armas para países estrangeiros, renunciou em protesto pela assistência militar contínua dos EUA a Israel.
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Ex-diplomata dos EUA: funcionários do Departamento de Estado temem dar opinião contrária sobre Gaza
04:43 01.05.2024 (atualizado: 06:07 01.05.2024) Muitos funcionários do Departamento de Estado dos EUA temem expressar abertamente opiniões sobre Gaza, que são contrárias à posição oficial do governo Biden, informou o The Washington Post nesta terça-feira (30), citando a ex-diplomata Hala Rharrit.
No início de abril, Rharrit renunciou ao cargo de porta-voz em idioma árabe do Departamento de Estado e vice-diretora do escritório regional de mídia em Dubai em protesto contra a
política dos EUA em Gaza e o apoio ao fornecimento ilimitado de armas a Israel, de acordo com o Departamento de Estado. Ela ingressou no Departamento de Estado em 2006 como comissária política.
Na visão de Hala, dentro do Departamento de Estado de hoje, os
diplomatas receiam expressar os seus pontos de vista contrários à política oficial, apesar de o
secretário de Estado Antony Blinken ter afirmado que saúda opiniões divergentes e lê os telegramas que chegam através do canal oficial de dissidência do departamento,
aponta o jornal.
"As pessoas têm medo de falar umas com as outras. As pessoas não sabem como as outras pessoas se sentem. Então, elas tentam avaliar, sabe, como está se sentindo? As pessoas têm medo de mencionar Gaza no trabalho. Elas só querem fingir que isso não está acontecendo", disse Rharrit, citada pela mídia.
Segundo a ex-diplomata, ela teve que recusar várias entrevistas com meios de comunicação árabes sobre Gaza porque achou que os pontos de discussão oficiais eram provocadores.
"Muitas vezes eles [pontos de discussão] ignoravam completamente os palestinos. Logo no início, foi muito, muito intenso sobre 'Israel tem o direito de se defender'.
Sim, Israel tem o direito de se defender, mas não houve menção da situação dos palestinos. Eu, em boa consciência, não podia ir à televisão árabe com esses pontos de discussão [...]", acrescenta a ex-diplomata.
Rharrit não é a primeira diplomata dos EUA a renunciar em protesto contra a política do governo Biden em Gaza. Em outubro de 2023, Josh Paul, um oficial que supervisionou as transferências de armas para países estrangeiros, renunciou em protesto pela assistência militar contínua dos EUA a Israel.
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