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Política dos EUA 'põe em causa' moratória russa sobre implantação de mísseis, diz MRE russo
Política dos EUA 'põe em causa' moratória russa sobre implantação de mísseis, diz MRE russo
Sputnik Brasil
A política destrutiva dos Estados Unidos está pondo em causa a moratória da Rússia sobre a implantação de mísseis de médio e curto alcance, declarou o... 07.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-07T09:16-0300
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O diplomata observou ainda que a Rússia e os Estados Unidos mantêm um diálogo mínimo, especificamente na troca de opiniões sobre questões de estabilidade estratégica. Para começar a considerar a retomada de um diálogo sistemático com Washington sobre a estabilidade estratégica, continuou Ryabkov, são necessárias mudanças reais na atual política hostil dos EUA em relação à Rússia. Ao mesmo tempo, o vice-ministro russo advertiu o bloco ocidental que o seu país defenderá a sua integridade territorial com todos os meios disponíveis. Ryabkov insistiu que a Rússia vai responder a todos os ataques hostis dos países ocidentais e só acreditará em fatos. As declarações de Ryabkov aparecem depois de surgirem os planos dos EUA para instalar mísseis de curto e médio alcance na região da Ásia-Pacífico antes do final do ano. A Rússia questionou os planos de Washington e avisou que reveria a sua moratória sobre a implantação deste tipo de armas se os norte-americanos posicionassem os seus mísseis em qualquer parte do mundo. Em 2019, os EUA violaram o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (Tratado INF) sobre mísseis de médio e curto alcance, que proibia a implantação terrestre deste tipo de armas. No continente europeu, os EUA e a Rússia também estão envolvidos em uma luta geopolítica sobre o conflito ucraniano. Desde fevereiro de 2022, as forças russas têm levado a cabo a operação militar especial para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022. De acordo com a liderança russa, os objetivos da campanha militar são parar "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime ucraniano" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o Leste Europeu. No dia 6 de maio, o Estado-Maior russo, por ordem do supremo comandante-chefe das Forças Armadas, Vladimir Putin, iniciou os preparativos para um exercício militar com práticas de uso de armas nucleares não estratégicas. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, estes exercícios estão relacionados com as declarações do Ocidente sobre a sua disponibilidade para enviar tropas para a Ucrânia. O porta-voz presidencial descreveu estas declarações como perigosas. Em suas palavras, esta nova rodada de escalada de tensão, sem precedentes, requer atenção especial e medidas especiais.
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Política dos EUA 'põe em causa' moratória russa sobre implantação de mísseis, diz MRE russo
A política destrutiva dos Estados Unidos está pondo em causa a moratória da Rússia sobre a implantação de mísseis de médio e curto alcance, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov.
"A política destrutiva e perigosa de escalada de Washington põe em causa a nossa moratória sobre a implantação de mísseis de curto e médio alcance. [...] a situação é alarmante. Não queremos uma escalada, mas não cederemos à pressão", disse o ministro à imprensa russa.
O diplomata observou ainda que a
Rússia e os Estados Unidos mantêm um diálogo mínimo, especificamente na
troca de opiniões sobre questões de estabilidade estratégica.
"Isso acontece apenas a nível laboral, através dos canais diplomáticos. Ou seja, não há nada semelhante ao que aconteceu no passado", acrescentou.
Para começar a considerar a retomada de um
diálogo sistemático com Washington sobre a estabilidade estratégica, continuou Ryabkov,
são necessárias mudanças reais na atual política hostil dos EUA em relação à Rússia.
"Isso ainda não está acontecendo, pelo que não há possibilidade de manter um diálogo nem sobre a estabilidade estratégica nem sobre a limitação do armamento estratégico", concluiu.
Ao mesmo tempo, o vice-ministro russo advertiu o bloco ocidental que o seu país
defenderá a sua integridade territorial com todos os
meios disponíveis.
Ryabkov insistiu que a Rússia vai responder a todos os ataques hostis dos países ocidentais e só acreditará em fatos.
"Não confiamos de forma alguma nas palavras dessas pessoas", acrescentou.
As declarações de Ryabkov aparecem depois de surgirem os planos dos EUA para
instalar mísseis de curto e médio alcance na região da Ásia-Pacífico antes do final do ano. A Rússia questionou os planos de Washington e avisou que
reveria a sua moratória sobre a implantação deste tipo de armas se os norte-americanos posicionassem os seus mísseis em qualquer parte do mundo.
Em 2019, os EUA violaram o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (Tratado INF) sobre
mísseis de médio e curto alcance, que
proibia a implantação terrestre deste tipo de armas. No continente europeu, os EUA e a Rússia também estão envolvidos em uma luta geopolítica sobre o conflito ucraniano.
Desde fevereiro de 2022, as forças russas têm levado a cabo a
operação militar especial para
impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
De acordo com a liderança russa, os objetivos da campanha militar são parar "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime ucraniano" e
enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
para o Leste Europeu.
No dia 6 de maio, o Estado-Maior russo, por ordem do supremo comandante-chefe das Forças Armadas, Vladimir Putin, iniciou os preparativos para um exercício militar com práticas de uso de armas nucleares não estratégicas.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov,
estes exercícios estão relacionados com as declarações do Ocidente sobre a sua disponibilidade para enviar tropas para a Ucrânia. O porta-voz presidencial descreveu estas declarações como perigosas. Em suas palavras, esta nova rodada de escalada de tensão, sem precedentes,
requer atenção especial e medidas especiais.
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