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PF vai investigar notícias falsas sobre ações de socorro ao Rio Grande do Sul nas redes sociais
PF vai investigar notícias falsas sobre ações de socorro ao Rio Grande do Sul nas redes sociais
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Uma lista de nomes de influenciadores digitais, perfis nas redes sociais e postagens na Internet já foram encaminhadas à Polícia Federal, que vai investigar os... 08.05.2024, Sputnik Brasil
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O pedido para a abertura de investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação da Presidência ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conforme o ministro-chefe Paulo Pimenta, as notícias falsas envolvem ações dos governos federal, estaduais e municipais sobre o trabalho de resgate e a recuperação da região. Mais de 80% das cidades foram atingidas e o número de mortes subiu nesta terça-feira (7) para 95.Pimenta enfatizou que as "narrativas criminosas" aprofundam ainda mais a crise vivida pelos gaúchos. "Tem gente trabalhando 24 horas por dia, quatro dias sem dormir. As pessoas colocam a vida em risco para salvar as pessoas. Enquanto isso, há uma indústria de fake news alimentada por parlamentares, influenciadores e pessoas que se dedicam a atrapalhar o esforço que está sendo feito para salvar vidas", aponta o ofício.Além disso, a Advocacia Geral da União (AGU) também foi notificada pelo órgão para apoiar as investigações.Os nomes dos investigados não foram divulgados. Mais de 1,4 milhão de pessoas no estado foram prejudicadas pelos temporais, que chegaram a atingir a média esperada para cinco meses em algumas partes do Rio Grande do Sul.Quais alimentos doar no Rio Grande do Sul?Conforme o governo federal, a doação de donativos está centralizada através do site Brasil Participativo. Só os Correios já recepcionaram cerca de 250 toneladas de itens básicos. "Vamos atuar em parceria com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que faz contato direto com os municípios. Assim, poderemos atualizar todo o país sobre o que doar, o que mais precisam naquele momento", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.Mais de 52 mil resgates já foram realizados com o apoio das Forças Armadas, que conta com um efetivo na região de 9,1 mil integrantes do Exército, 1,3 mil da Marinha e 1,39 mil da Aeronáutica.Um balanço da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que a expectativa é que o nível do rio Guaíba só comece a descer a partir do dia 12 de maio, mas em ritmo lento. Já municípios próximos à Lagoa dos Patos estão em alerta para alagamentos.
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PF vai investigar notícias falsas sobre ações de socorro ao Rio Grande do Sul nas redes sociais
01:58 08.05.2024 (atualizado: 06:59 08.05.2024) Uma lista de nomes de influenciadores digitais, perfis nas redes sociais e postagens na Internet já foram encaminhadas à Polícia Federal, que vai investigar os conteúdos que disseminaram informações falsas sobre as ações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
O pedido para a abertura de investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação da Presidência ao
Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conforme o ministro-chefe Paulo Pimenta, as notícias falsas envolvem ações dos governos federal, estaduais e municipais sobre o trabalho de resgate e a recuperação da região.
Mais de 80% das cidades foram atingidas e o
número de mortes subiu nesta terça-feira (7) para 95.
Pimenta enfatizou que as "narrativas criminosas" aprofundam ainda mais a crise vivida pelos gaúchos. "Tem gente trabalhando 24 horas por dia, quatro dias sem dormir. As pessoas colocam a vida em risco para salvar as pessoas. Enquanto isso, há uma indústria de fake news alimentada por parlamentares, influenciadores e pessoas que se dedicam a atrapalhar o esforço que está sendo feito para salvar vidas", aponta o ofício.
Além disso, a
Advocacia Geral da União (AGU) também foi notificada pelo órgão para apoiar as investigações.
"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos", acrescenta.
Os nomes dos investigados não foram divulgados.
Mais de 1,4 milhão de pessoas no estado foram prejudicadas pelos temporais, que chegaram a atingir a média esperada para cinco meses em
algumas partes do Rio Grande do Sul.
Quais alimentos doar no Rio Grande do Sul?
Conforme o governo federal, a doação de donativos está centralizada através do site
Brasil Participativo. Só os Correios já recepcionaram cerca de 250 toneladas de itens básicos. "Vamos atuar em parceria com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que faz contato direto com os municípios. Assim, poderemos atualizar todo o país sobre o que doar, o que mais precisam naquele momento", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.
Mais de 52 mil resgates já foram realizados com o apoio das Forças Armadas, que conta com um efetivo na região de 9,1 mil integrantes do Exército, 1,3 mil da Marinha e 1,39 mil da Aeronáutica.
Um balanço da
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que a expectativa é que o nível do rio Guaíba só comece a descer a partir do dia 12 de maio, mas em ritmo lento. Já municípios próximos à Lagoa dos Patos
estão em alerta para alagamentos.
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