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Uso de armas dos EUA por Israel pode violar direito internacional humanitário, diz Washington
Uso de armas dos EUA por Israel pode violar direito internacional humanitário, diz Washington
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Diferentes autoridades ao redor do mundo afirmaram que as forças militares de Israel já violaram várias vezes o direito internacional humanitário em Gaza. E os... 10.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-10T19:41-0300
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A conclusão foi divulgada nesta sexta-feira (10), de acordo com o Memorando de Segurança Nacional 20 (NSM-20) da administração Biden.O documento, do Departamento de Estado e enviado ao Congresso nesta noite, afirmou que era "razoável avaliar" se a operação militar israelense na Faixa de Gaza está violando o direito internacional.No entanto o NSM-20 observou que faltava "informação completa" sobre a utilização das suas armas nessas ações.Já estava previsto que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apresentasse ao Congresso um relatório "altamente crítico" a Israel, mas que se abstivesse de fazer acusações de possíveis violações do direito internacional na Faixa de Gaza.No entanto o secretário das Relações Exteriores britânico, David Cameron, afirmou que o Reino Unido não seguirá tal iniciativa. Ele garantiu que Londres "não apoiaria" uma operação militar israelense que desamparasse os civis, mas também não poderia parar a entrega de armas.Washington decidiu interromper certos tipos de suprimentos militares destinados a Israel se este país lançar uma grande operação terrestre em Rafah, cidade palestina onde se concentra a maior parte dos deslocados pela guerra.
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Uso de armas dos EUA por Israel pode violar direito internacional humanitário, diz Washington
19:41 10.05.2024 (atualizado: 20:27 10.05.2024) Diferentes autoridades ao redor do mundo afirmaram que as forças militares de Israel já violaram várias vezes o direito internacional humanitário em Gaza. E os Estados Unidos — principal parceiro militar de Tel Aviv — afirmam não possuir informações de que armas americanas tenham sido usadas em tais casos.
A conclusão foi divulgada nesta sexta-feira (10), de acordo com o Memorando de Segurança Nacional 20 (NSM-20) da administração Biden.
O documento, do Departamento de Estado e enviado ao Congresso nesta noite, afirmou que era "razoável avaliar" se a operação militar israelense na Faixa de Gaza está violando o direito internacional.
"No entanto, dada a dependência significativa de Israel em artigos de defesa fabricados nos EUA, é razoável avaliar se os artigos de defesa abrangidos pela NSM-20 têm sido utilizados pelas forças de segurança israelenses, desde 7 de outubro, em casos inconsistentes com as suas obrigações de direito internacional humanitário ou com as melhores práticas estabelecidas para mitigação de danos civis", afirmou o texto.
No entanto o NSM-20 observou que faltava "informação completa" sobre a utilização das suas armas nessas ações.
"Embora tenhamos obtido informações sobre os procedimentos e regras de Israel, não temos informações completas sobre como esses processos são implementados. Israel não compartilhou informações completas para verificar se os artigos de defesa dos EUA cobertos pelo NSM-20 foram usados especificamente em ações que foram alegadas como violações do direito humano internacional ou do direito internacional dos direitos humanos em Gaza, ou na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, durante o período do memorando."
Já estava previsto que o secretário de Estado dos EUA,
Antony Blinken, apresentasse ao Congresso um
relatório "altamente crítico" a Israel, mas que se abstivesse de fazer acusações de possíveis violações do direito internacional na Faixa de Gaza.
No entanto o secretário das Relações Exteriores britânico, David Cameron, afirmou que o Reino Unido não seguirá tal iniciativa. Ele garantiu que Londres "não apoiaria" uma operação militar israelense que desamparasse os civis, mas também
não poderia parar a entrega de armas.
Washington decidiu
interromper certos tipos de suprimentos militares destinados a Israel se este país lançar uma grande operação terrestre em Rafah, cidade palestina onde se concentra a maior parte dos deslocados pela guerra.
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