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'Se a Rússia for longe demais, não descartarei a possibilidade de intervenção', ameaça Macron

© AFP 2023 / Ludovic MariinEmmanuel Macron, presidente da França, discursa durante cerimônia de inauguração do centro de treinamento e inovação para logística sustentável e profissões de navegação TANGRAM em Marselha, França, 8 de maio de 2024
Emmanuel Macron, presidente da França, discursa durante cerimônia de inauguração do centro de treinamento e inovação para logística sustentável e profissões de navegação TANGRAM em Marselha, França, 8 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2024
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O presidente da França lançou um aviso à Rússia, em que a acusou de poder invadir outros países, e que a paz "tem de ser protegida", inclusive com resposta militar.
O presidente francês Emmanuel Macron deu um pronunciamento no sábado (11) em que fez uma nova ameaça contra a Rússia.
"Temos que dizer em algum momento que, se a Rússia for longe demais, todos os europeus devem estar prontos para agir, para dissuadi-la. Ela está se aproximando de nossas casas, então devemos estar prontos para isso", disse o alto responsável.
Segundo Macron, o armamento é necessário para proteger o futuro de seu país, mas afirmou que a França é "uma potência de paz". Ele também disse que mais ajuda será enviada à Ucrânia nas próximas semanas.
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"Não podemos ter certeza porque isso está acontecendo a 1.500 km de nossa casa. Neste momento, a Romênia, a Polônia, a Lituânia e outros países podem ser atacados", continuou ele, acrescentando que, se quisermos a paz, ela "tem de ser protegida".
"É por isso que temos que nos armar, e é por isso que temos que ser um impedimento confiável às vezes para nossos adversários, dizendo-lhes: 'Se vocês forem longe demais e ameaçarem meus interesses e minha segurança, não descartarei a possibilidade de intervenção'", afirmou Emmanuel Macron.
No final de fevereiro, o presidente da França declarou que discutiu com os líderes de alguns Estados-membros da OTAN, incluindo a Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Polônia e Reino Unido, a possibilidade de enviar forças militares para a Ucrânia, mas não houve consenso.
Moscou expressou repetidamente a vontade de se defender de ameaças à sua segurança, e que responderá apropriadamente a elas, como no caso da Ucrânia.
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