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Liderança militar da Ucrânia já aponta o dedo para culpados pela situação em Carcóvia, diz analista
Liderança militar da Ucrânia já aponta o dedo para culpados pela situação em Carcóvia, diz analista
Sputnik Brasil
Com os grandes avanços russos na região da Carcóvia durante o fim de semana e na segunda-feira (13), a liderança militar de Kiev já está atribuindo culpa pelas... 14.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-14T06:17-0300
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No fim de semana, a Rússia obteve ganhos significativos na região da Carcóvia, particularmente nas frentes a sul de Belgorod (norte da Carcóvia) em direção a Liptsy, e sudeste, em direção à cidade de Volchansk, onde as forças russas já ocupam os arredores da cidade. O front de Liptsy está em grande parte sob a proteção das forças regulares ucranianas e sob o controle do comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Aleksandr Syrsky. Entretanto, a defesa da região de Volchansk foi em grande parte deixada às forças especiais da Ucrânia, compostas por brigadas ultranacionalistas neonazistas, como o chamado Corpo de Voluntários Russos (grupo terrorista proibido na Rússia) e o grupo de "forças especiais" Kraken. Esses grupos estão sob o comando do chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR, na sigla em ucraniano), Kirill Budanov, e estão fora da hierarquia militar normal. À medida que a situação começou a se deteriorar para as defesas da Ucrânia na região, Budanov começou imediatamente a colocar a culpa nas tropas de Syrsky na região, de acordo com alguns relatos. "Portanto, parece que já há certa tentativa de colocar a culpa e a responsabilidade em todos os outros neste momento", acrescentou ele. Houve vários relatos de Budanov culpando Syrsky nos canais no Telegram, mas isso não pôde ser confirmado de forma independente pela Sputnik. Houve muitas outras culpas atribuídas na Ucrânia. Na segunda-feira (13), Kiev anunciou que demitiria o comandante encarregado da região de Volchansk. O presidente ucraniano Vladimir Zelensky foi forçado a admitir uma situação "difícil" na região, e um soldado ucraniano recorreu às redes sociais no fim de semana para denunciar a falta de fortificações. "De acordo com as tropas do regime de Kiev, mesmo quando as linhas de fortificação defensiva deveriam começar, em uma espécie de segundo nível de assentamentos, elas não são competentes. Elas não são nada formidáveis [...]. São apenas buracos de terra no chão e não vão deter as forças russas nem por um segundo", descreveu Sleboda. A difícil situação forçou a Ucrânia a retirar tropas de toda a linha de combate, na esperança de estabilizar a situação na Carcóvia. As forças da Ucrânia já estão sobrecarregadas e isso só agravará a situação, explicou Sleboda."Isso só vai agravar essa situação. Na verdade, o regime de Kiev já tem despojado unidades, nem mesmo enviando brigadas inteiras, mas despojando unidades de brigadas militares ao longo de toda a linha de contato, por toda a Ucrânia, e enviando-as [para Carcóvia] e esperando que formassem uma espécie de unidade coesa e inteira para manter a linha." De acordo com o canal oficial no Telegram da 79ª Brigada da Ucrânia, eles têm recebido menos munições e apoio desde a abertura da frente da Carcóvia. Ela também se queixou de que os seus comandantes estavam considerando enviar alguns dos seus homens na direção de Carcóvia, o que, na sua opinião, tornaria a sua situação ainda mais difícil. A 79ª Brigada está atualmente operando em Konstantinovka após a recente derrota em Novomikhailovka. A brigada também disse que foi informada de que nenhum reforço seria enviado em sua direção.
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Liderança militar da Ucrânia já aponta o dedo para culpados pela situação em Carcóvia, diz analista
06:17 14.05.2024 (atualizado: 09:16 14.05.2024) Com os grandes avanços russos na região da Carcóvia durante o fim de semana e na segunda-feira (13), a liderança militar de Kiev já está atribuindo culpa pelas falhas defensivas da Ucrânia na região.
No fim de semana, a Rússia
obteve ganhos significativos
na região da Carcóvia, particularmente nas frentes a sul de Belgorod (norte da Carcóvia) em direção a Liptsy, e sudeste, em direção à cidade de Volchansk, onde as forças russas já ocupam os arredores da cidade.
O front de Liptsy está em grande parte sob a proteção das forças regulares ucranianas e sob o controle do comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Aleksandr Syrsky. Entretanto, a
defesa da região de Volchansk foi em grande parte
deixada às forças especiais da Ucrânia, compostas por brigadas ultranacionalistas neonazistas, como o chamado Corpo de Voluntários Russos (grupo terrorista proibido na Rússia) e o grupo de "forças especiais" Kraken.
Esses grupos estão
sob o comando do chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR, na sigla em ucraniano), Kirill Budanov, e
estão fora da hierarquia militar normal.
À medida que a situação começou a se deteriorar para as defesas da Ucrânia na região, Budanov começou imediatamente a colocar a culpa nas tropas de Syrsky na região, de acordo com alguns relatos.
Budanov "imediatamente correu para Carcóvia neste fim de semana e começou a buscar culpados, culpando suas tropas por terem fugido dos avanços russos [e] abandonando suas posições por causa dos [...] fracassos de Syrsky", disse o especialista em relações internacionais Mark Sleboda à Sputnik na segunda-feira.
"Portanto, parece que já há certa tentativa de colocar a culpa e a responsabilidade em todos os outros neste momento", acrescentou ele.
Houve vários relatos de Budanov culpando Syrsky nos canais no Telegram, mas isso não pôde ser confirmado de forma independente pela Sputnik. Houve muitas
outras culpas atribuídas na Ucrânia. Na segunda-feira (13), Kiev anunciou que demitiria o comandante encarregado da
região de Volchansk.
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky foi forçado a
admitir uma situação "difícil" na região, e um soldado ucraniano recorreu às redes sociais no fim de semana para denunciar a
falta de fortificações.
"A primeira linha de fortificações e minas simplesmente não existia", escreveu Denis Yaroslavsky, comandante de unidade da 57ª Brigada da Ucrânia. "O inimigo entrou livremente na área cinzenta, através da fronteira [...]. Chegamos à conclusão de que se trata de um roubo insano ou de uma sabotagem deliberada." Relatos não confirmados dizem que a 125ª Brigada de Defesa Territorial está sendo investigada por abandonar suas posições na área de Volchansk.
"De acordo com as tropas do
regime de Kiev, mesmo quando as linhas de fortificação defensiva deveriam começar, em uma espécie de segundo nível de assentamentos, elas não são competentes. Elas não são nada formidáveis [...]. São
apenas buracos de terra no chão e não vão deter as forças russas nem por um segundo", descreveu Sleboda.
A difícil situação forçou a Ucrânia a retirar tropas de toda a linha de combate, na esperança de estabilizar a situação na Carcóvia. As
forças da Ucrânia já estão sobrecarregadas e isso só agravará a situação, explicou Sleboda.
"Isso só vai agravar essa situação. Na verdade, o regime de Kiev já tem despojado unidades, nem mesmo enviando brigadas inteiras, mas despojando unidades de brigadas militares ao longo de toda a linha de contato, por toda a Ucrânia, e enviando-as [para Carcóvia] e esperando que formassem uma espécie de unidade coesa e inteira para manter a linha."
De acordo com o canal oficial no Telegram da 79ª Brigada da Ucrânia, eles têm recebido menos munições e apoio desde a abertura da frente da Carcóvia. Ela
também se queixou de que os seus comandantes estavam considerando enviar alguns dos seus homens na direção de Carcóvia, o que, na sua opinião,
tornaria a sua situação ainda mais difícil.
A 79ª Brigada está atualmente operando em Konstantinovka após a recente derrota em Novomikhailovka. A brigada também disse que foi informada de que nenhum reforço seria enviado em sua direção.
"Parece que vai piorar porque há rumores crescentes em Kiev entre os seus analistas nos círculos militares de que a Rússia parece realmente prestes a lançar outra nova ofensiva, talvez mais duas, a oeste desta ofensiva da Carcóvia na direção [...] de Sumy e Chernigov", concluiu Sleboda.
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