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Venezuela quer criar zona econômica livre de sanções
Venezuela quer criar zona econômica livre de sanções
Sputnik Brasil
A Venezuela vai propor a criação de uma zona econômica livre de sanções, onde os países possam fazer negócios sem o efeito de medidas que prejudiquem suas... 14.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-14T23:25-0300
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O diplomata explicou que a Venezuela apresentou a proposta antes da reunião do chamado Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas, realizada em Caracas.Moncada destacou que espera que mais de 50 países possam assinar esse acordo como medida para neutralizar e defender as suas nações da agressão econômica dos Estados Unidos."Imaginem que a Venezuela e a Rússia assinam um acordo, onde não reconhecemos que as medidas do Reino Unido, da França ou dos Estados Unidos operam nos nossos países e temos a liberdade de fazer negócios legítimos e legais entre si", destacou.Desde 2015, mais de 900 sanções pesaram sobre a Venezuela, provocando uma diminuição de 99% nas receitas, segundo o governo.Além disso, o Executivo garantiu que as sanções afetaram a economia e causaram perdas de mais de US$ 232 bilhões (R$ 1,19 trilhão) na última década.Em abril deste ano, o governo do presidente Joe Biden decidiu não renovar a isenção de sanções ao setor petrolífero e do gás da Venezuela, citando a preocupação de Washington com questões relacionadas às eleições no país latino-americano.Além disso, em janeiro, revogou a Licença Geral 43, que autorizava transações envolvendo a mineradora de ouro estatal venezuelana Minerven, e que havia concedido em outubro de 2023, em resposta ao acordo sobre as eleições presidenciais.Em outubro de 2023, o governo e a oposição assinaram dois acordos parciais em Barbados que contemplavam o respeito pelo direito de cada ator político escolher livremente o seu candidato para as eleições presidenciais de 2024.
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Venezuela quer criar zona econômica livre de sanções
23:25 14.05.2024 (atualizado: 08:05 15.05.2024) A Venezuela vai propor a criação de uma zona econômica livre de sanções, onde os países possam fazer negócios sem o efeito de medidas que prejudiquem suas economias, disse à Sputnik Samuel Moncada, representante permanente da Venezuela na ONU.
"Estamos propondo a criação de uma zona econômica em que estas medidas não surtam efeito, chamo de uma zona econômica livre de sanções; uma zona de liberdade econômica, uma zona neutra onde todos os países que assinam este acordo aceitam que as medidas dos países colonialistas não funcionam, não se aplicam, não têm efeito nas nossas jurisdições", disse Moncada.
O diplomata explicou
que a Venezuela apresentou a proposta antes da reunião do chamado
Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas, realizada em Caracas.
"Essa é uma proposta que estamos fazendo aqui, no Grupo de Amigos que se reuniu ontem [segunda-feira] na Venezuela, uma proposta aos russos, a todos os amigos para lutarem contra as medidas coercitivas unilaterais", comentou.
Moncada destacou que espera que mais de 50 países possam assinar esse acordo como medida para neutralizar e defender as suas nações da agressão econômica dos Estados Unidos.
"Imaginem que a Venezuela e a Rússia assinam um acordo, onde não reconhecemos que as medidas do Reino Unido, da França ou dos
Estados Unidos operam nos nossos países e temos a liberdade de fazer negócios legítimos e legais entre si", destacou.
Desde 2015, mais de 900 sanções pesaram sobre a Venezuela, provocando uma diminuição de 99% nas receitas, segundo o governo.
Além disso, o Executivo garantiu que as sanções afetaram a economia e causaram perdas de mais de US$ 232 bilhões (R$ 1,19 trilhão) na última década.
Em abril deste ano, o governo do presidente Joe Biden decidiu não renovar a isenção de sanções ao
setor petrolífero e do gás da Venezuela, citando a preocupação de Washington com questões relacionadas às eleições no país latino-americano.
Além disso, em janeiro, revogou a Licença Geral 43, que autorizava transações envolvendo a mineradora de ouro estatal venezuelana Minerven, e que havia concedido em outubro de 2023, em resposta ao acordo sobre as eleições presidenciais.
Em outubro de 2023, o governo e a oposição assinaram dois acordos parciais em Barbados que contemplavam o respeito pelo direito de cada ator político escolher livremente o seu candidato para as eleições presidenciais de 2024.
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