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Netanyahu garante que 'não aconteceu e não acontecerá' catástrofe humanitária em Rafah

© AFP 2023 / Gil Cohen-MagenBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, discursa durante cerimônia do Dia da Memória dos soldados mortos nas guerras de Israel e das vítimas de ataques no cemitério militar do Monte Herzl, em Jerusalém, 13 de maio de 2024
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, discursa durante cerimônia do Dia da Memória dos soldados mortos nas guerras de Israel e das vítimas de ataques no cemitério militar do Monte Herzl, em Jerusalém, 13 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2024
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O premiê israelense assegurou que as forças israelenses estão evitando o pior cenário, ao mesmo tempo que reiterou sua contínua oposição ao Hamas e à criação de um Estado palestino.
A catástrofe humanitária em Rafah não existe e não existirá, disse Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em meio à ofensiva israelense na região.
"Até agora, em Rafah, quase meio milhão de pessoas foram desalojadas das zonas de combate. A catástrofe humanitária de que se fala não aconteceu e não acontecerá", disse Netanyahu.
Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês), discursa em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sede da ONU em Nova York, EUA, 17 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.05.2024
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O líder israelense garantiu que as Forças de Defesa de seu país continuam lutando em toda a Faixa de Gaza, e não encerrarão suas operações militares no enclave até derrotar completamente o grupo Hamas, mesmo em meio à evacuação de civis e enquanto supostamente cumprem sua obrigação de atender às necessidades humanitárias.
"Hoje, o governo expressou sua oposição à decisão da ONU da semana passada de avançar com o reconhecimento de um Estado palestino. Não recompensaremos o terrível massacre de 7 de outubro [de 2023], apoiado por 80% dos palestinos, tanto em Gaza quanto na Judeia e Samaria. Não permitiremos que eles estabeleçam um Estado terrorista a partir do qual possam nos atacar vigorosamente", concluiu.
Durante meses, vários países e organizações internacionais têm alertado que uma invasão israelense a Rafah levaria a uma crise humanitária, pois há milhões de refugiados palestinos na cidade fronteiriça do sul de Gaza.
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