Rússia e China se unem para se defender da política hostil dos EUA, diz ex-diplomata americano
© Sputnik / Sergei GuneevO presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping, posam para foto antes de seu encontro como parte do 3º Fórum do Cinturão e Rota, no Grande Salão do Povo, em Pequim, na China
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Os EUA estão tentando conter a Rússia e a China, e a parceria dos dois países para enfrentar essa política hostil não é surpreendente, declarou à Sputnik o diplomata e ex-secretário adjunto de Defesa e Segurança Internacional dos EUA, Chas Freeman, comentando a visita do presidente russo Vladimir Putin à China.
"Diante de uma política estadunidense de dupla contenção destinada a destruir o futuro de Rússia e China, não é de surpreender que os governos desses países se unam para se defender contra os EUA e seus países aliados", declarou o ex-embaixador dos EUA na Arábia Saudita.
De acordo com Freeman, Rússia e China hoje pertencem à "parceria limitada de países, que a política hostil dos EUA tem criado e expandido constantemente". Atualmente, a cooperação entre Moscou e Pequim abrange muitas áreas, incluindo agricultura, ciência, indústria, educação e cultura, enquanto seu comércio bilateral está florescendo, disse o diplomata aposentado.
"O contraste com a deterioração das relações de ambos os países com os EUA é impressionante", observou o interlocutor da agência, acrescentando que, a julgar pela natureza dos contatos da Rússia e da China, eles visam o longo prazo.
O presidente russo Vladimir Putin está na China em uma visita de Estado de dois dias, na qual visita Pequim e Harbin. Ontem (16), ele realizou conversações com o líder chinês Xi Jinping, e também se reuniu com o primeiro-ministro do país Li Qiang.