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Visita de Putin à China pode forçar o Ocidente a negociar com a Rússia, dizem especialistas

© SputnikVladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente chinês, participam de conversa informal na residência governamental de Zhongnanhai, Pequim, China, 16 de maio de 2024
Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente chinês, participam de conversa informal na residência governamental de Zhongnanhai, Pequim, China, 16 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2024
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Na opinião de especialistas entrevistados pela Sputnik, vários fatores, como o conflito israelense, as divisões internas e a situação econômica na Europa podem levar o Ocidente a aceitar uma negociação de paz na Ucrânia.
A visita do presidente russo Vladimir Putin à China pode forçar o Ocidente a iniciar negociações sobre a solução do conflito na Ucrânia, argumenta Humberto Morales, diretor do Centro de Estudos Econômicos e Históricos da Universidade Autônoma de Puebla (BUAP, na sigla em espanhol), México.
Ele disse à Sputnik que a visita "foi uma espécie de chamada para a OTAN e os EUA", tendo em conta os contínuos avanços da Rússia na Ucrânia.

"Já a decisão de se sentar à mesa e negociar será de Bruxelas e Washington, pois há muitas frentes: o problema de Israel ainda não acabou, as guerras comerciais estão cada vez mais fortes e a pressão chinesa no mercado mundial é muito forte", sublinhou Morales.

Para o especialista, a situação no Ocidente pode se agravar porque o ciclo eleitoral está começando, tanto na Europa, onde serão em breve realizadas as eleições para o Parlamento Europeu, quanto nos Estados Unidos, onde Joe Biden e Donald Trump lutarão pela presidência.
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Imelda Ibáñez Guzman, pesquisadora do Centro de Relações Internacionais da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), acredita que a visita de Putin à China foi uma confirmação de que a ordem mundial está mudando a favor da multipolaridade, da policentralidade, rumo ao equilíbrio de interesses na política internacional, sem espaço para a hegemonia.
"São dois atores importantes na política internacional que pretendem reconfigurar a ordem internacional no sentido de um espaço mais cooperativo e policêntrico [...] e querem que a hegemonia ocidental, especialmente a hegemonia anglo-saxônica, não tenha mais poder sobre as várias questões da agenda política global", acredita a pesquisadora.
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