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Com mais de 2,3 milhões de atingidos, mortes pelas chuvas no Rio Grande do Sul chegam a 161
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Dados são do último boletim divulgado pela Defesa Civil, nesta terça-feira (21), que traz ainda 85 pessoas desaparecidas no Rio Grande do Sul. Chuvas atingem o... 21.05.2024, Sputnik Brasil
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As chuvas que atingem o estado gaúcho desde o fim de abril já provocaram 161 mortes, e pelo menos 654,1 mil pessoas seguem fora de casa. Desse total, 581,6 mil estão nas residências de amigos e familiares, enquanto 72,5 mil em abrigos espalhados pelo Rio Grande do Sul.Conforme a Defesa Civil, 54% dos desalojados são da Região Metropolitana de Porto Alegre, uma das mais atingidas por conta das inundações provocadas pelo Guaíba. Na sequência aparece o Vale dos Sinos, com quase 27% do total.Mais de 21% da população atingidaDos 10,88 milhões de habitantes do estado, mais de 2,3 milhões foram afetados de alguma forma pelos temporais, revela o boletim. O número corresponde a 21,4% da população gaúcha, um recorde em meio à maior tragédia climática já enfrentada pela região.Além disso, dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 464 foram impactados (93,36% do total) e 46 declararam situação de calamidade pública, quando os estragos são ainda maiores.Quase 83 mil pessoas e 12,3 mil animais foram resgatados pelas equipes de emergência e por voluntários desde o início das chuvas.Mudança de paradigma para desastres climáticosDurante a 25ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, evento organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a comentar o desastre no Rio Grande do Sul, nesta terça. Conforme o petista, a dimensão das inundações "mudou o paradigma" sobre a necessidade de respostas do governo.
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Com mais de 2,3 milhões de atingidos, mortes pelas chuvas no Rio Grande do Sul chegam a 161
13:44 21.05.2024 (atualizado: 14:22 21.05.2024) Dados são do último boletim divulgado pela Defesa Civil, nesta terça-feira (21), que traz ainda 85 pessoas desaparecidas no Rio Grande do Sul. Chuvas atingem o estado desde o fim de abril e provocaram níveis recordes de inundações.
As
chuvas que atingem o estado gaúcho desde o fim de abril já provocaram 161 mortes, e pelo menos
654,1 mil pessoas seguem fora de casa. Desse total, 581,6 mil estão nas residências de amigos e familiares, enquanto 72,5 mil em abrigos espalhados pelo Rio Grande do Sul.
Conforme a Defesa Civil, 54% dos desalojados são da
Região Metropolitana de Porto Alegre, uma das mais atingidas
por conta das inundações provocadas pelo Guaíba. Na sequência aparece o Vale dos Sinos,
com quase 27% do total.
Mais de 21% da população atingida
Dos 10,88 milhões de habitantes do estado, mais de 2,3 milhões foram
afetados de alguma forma pelos temporais, revela o boletim. O número corresponde a 21,4% da população gaúcha, um recorde em meio à
maior tragédia climática já enfrentada pela região.
Além disso, dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 464 foram impactados (93,36% do total) e 46 declararam situação de calamidade pública, quando os estragos são ainda maiores.
Quase 83 mil pessoas e 12,3 mil animais foram resgatados pelas equipes de emergência e por voluntários desde o início das chuvas.
Mudança de paradigma para desastres climáticos
Durante a 25ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, evento organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a comentar o desastre no Rio Grande do Sul, nesta terça. Conforme o petista, a dimensão das inundações "mudou o paradigma" sobre a necessidade de respostas do governo.
"O que nós fizemos no Rio Grande do Sul não é só para o Rio Grande do Sul. Qualquer crise climática que tiver em algum estado, nós estamos obrigados a fazer igual ou melhor do que fizemos no Rio Grande do Sul", afirmou, em declaração divulgada pelo g1.
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